Domingo, 16 de
Novembro
Negue-se a si mesmo,
tome a sua cruz.
Disse Charles Spurgeon, homem de Deus e pregador do Sec.XIX: “Será que um homem que ama o seu
Senhor estaria disposto a ver Jesus a usar uma coroa de espinhos, enquanto ele
mesmo almeja uma coroa de louros?
Haveria Jesus de ascender ao trono por meio da cruz, enquanto
nós esperamos ser conduzidos para lá nos ombros das multidões, no meio de
aplausos?”
Estas palavras, apontam diretamente para a abdicação do nosso
ponto de conforto, aceitando o custo do compromisso com Cristo e o Seu
evangelho.
Palavras de Jesus:
- “E
chamando a si a multidão com os discípulos, disse-lhes: Se alguém quer vir após
mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz, e siga-me.”[Marcos 8:34]
-“Então
disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si
mesmo, tome a sua cruz, e siga-me;”[Mateus 16:24]
-“Quem não
leva a sua cruz e não me segue, não pode ser meu discípulo.”[Lucas 14:27]
-“E quem
não toma a sua cruz, e não segue após mim, não é digno de mim.”[Mateus 10:38]
Negar-se a si mesmo e tomar a sua cruz. – Jesus apresenta aqui dois
assuntos a que tanto os crentes do Seu tempo como os crentes de hoje, são
chamados a pôr em prática.
Os crentes do tempo de Jesus, tinham a presença física do
próprio Senhor Jesus, com quem podiam compartilhar o tempo e o espaço, ouvido
da própria boca do Senhor os Seus ensinamentos e mandamentos, deixando assim o
maior ou menor conforto das suas vidas e seguirem com Jesus num caminho duro e
desprovido de bens e conforto material, em prol do evangelho e este em prol dos
outros.
E como pôr então estes dois assuntos em prática na vida do
crente hoje?
Primeiro - “negar-se
a si mesmo”
De forma que o exemplo devida de Cristo seja vivido em nós e
através de nós.
A vida de Cristo foi uma vida entregue a favor dos outros
[Marcos 10:45 – “Pois também o Filho do
homem não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em
resgate de muitos”].
Assim quando abrimos mão dos nossos “direitos”, privilégios,
tempo, bens e lazer para servir aos outros, sem buscarmos beneficio ou protagonismo
para nós mesmos, estamos a viver a vida de Cristo. E Isto é negar-se a si mesmo.
Segundo -"Tomar
(carregar) a cruz"
É necessário que nos identifiquemos com Cristo e o seu
sofrimento por nós na cruz. A cruz foi um instrumento de morte violenta e vergonhosa. Jesus morreu inocente, mas exposto, nu,
pendurado entre céu e terra, carregando nossa imundícia sobre si mesmo.
Quando somos atribulados e afligidos por causa de Cristo.
Quando somos menosprezados ou descriminados porque usamos o Nome de Cristo com
coragem, estamos a tomar/carregar a cruz.
[1 Tessalonicenses 3:3-4 – “(3)para
que ninguém seja abalado por estas tribulações; porque vós mesmo sabeis que
para isto fomos destinados; (4)pois, quando estávamos ainda
convosco, de antemão vos declarávamos que havíamos de padecer tribulações, como
sucedeu, e vós o sabeis.”]
Também tomamos a cruz quando por amor suportamos, as consequências
das tribulações de outras pessoas. Não no sentido de substituição, como Jesus
fez por nós, mas no sentido de consolação [2 Coríntios 1:4 – “que nos consola em toda a nossa
tribulação, para que também possamos consolar os que estiverem em alguma
tribulação, pela consolação com que nós mesmos somos consolados por Deus.”]
Repito, estas palavras, apontam diretamente para a abdicação
do nosso ponto de conforto, aceitando o custo do compromisso com Cristo e o Seu
evangelho.
E sito uma vez mais Spurgeon: “Não sejas tão fútil na tua
imaginação. Avalia o preço; e, se não estiveres disposto a carregar a cruz de
Cristo, volta à tua fazenda ou ao teu negócio e tira deles o máximo que
puderes, mas permite-me sussurrar nos teus ouvidos: Que aproveita ao homem
ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?”
Se deseja saber mais acerca deste assunto,
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