Este não é mais um sítio de religião, como tantos que por aì proliferam. Infelizmente, o mundo religioso está dominado pelo materialismo e pelos interesses de projecção pessoal e financeiro de muitos dos seus líderes. Deturpam a verdade com mentiras e usam a ignorância das pessoas que na sua boa fé neles acreditam, aproveitando-se dos seus bons sentimentos e, quantas vezes, também do seu dinheiro. Não sou devoto de nenhuma religião. Todas as religiões, ainda que possam ter alguns fundamentos de bondade, são conduzidas por homens e para homens, pelo que estão viciadas nos seus caminhos. Eu creio no Senhor Jesus Cristo. A minha "religião" é a Pessoa de Jesus Cristo. A palavra religião significa religar (re+ligare) e, de facto, apenas o Senhor Jesus Cristo re-ligou o que estava separado, isto é, o Homem com Deus (1 Timóteo 2:5,6). É por isso que a minha fé não se baseia nas tradições humanas ou em qualquer religião (seja ela católica, evangélica, ortodoxa ou outra), mas nas Palavras do Senhor Jesus Cristo, tais como se encontram exaradas na Bíblia Sagrada, a única regra de fé espiritual em que faço pautar toda a minha meditação e conduta de vida. (Luz para a Vida)

[] DEUS E A CRIAÇÃO


Muitos põem em causa a existência de Deus e a sua criação. Há algumas questões no livro “A Origem das Espécies”, de Charles Darwin para as quais os evolucionistas devem atentar. Vários problemas que o evolucionismo enfrenta já são tratados no livro, até porque Darwin foi menos fanático do que muitos investigadores da actualidade.
Darwin reconheceu a sua incapacidade para provar a sua teoria. Em 1863 escreveu: “Quando nos detemos para analisar pormenores, podemos provar que espécie nenhuma mudou, isto é, que não houve nenhuma mudança em espécie alguma, nem conseguimos provar que supostas mudanças tenham sido benéficas. Não podemos sequer explicar por que é que certas espécies se transformaram e outras não”.
Penso que Darwin foi honesto, e se vivesse na actualidade talvez negasse a sua própria teoria. Eu não duvido que ele se tenha convertido antes de morrer, como alguns o dizem.
O livro “A Origem das Espécies” trás muitos “ses” e “suponhamos”. Ou seja, o livro trata mais de suposições, especulações e ideias pessoais que não podiam ser comprovadas, do que de factos em si.
Vejamos o que Darwin admitiu em A Origem das Espécies, (pág.168): “Confesso que supor que o olho possa ter sido formado por selecção natural parece-me um grande absurdo”. De facto, como podem mutações sem propósito, criar órgãos de tão extrema complexidade?
Darwin pensava que a célula fosse um organismo simples, e por isso, fosse possível explicar o princípio espontâneo da vida, e a evolução a partir desta. Mas enganou-se. Para ele, a célula seria mais ou menos, como uma bolha de citoplasma. Na época, havia apenas o microscópio “óptico”; as investigações da célula levaram o microscópio óptico ao seu limite, estabelecido pelos comprimentos da onda da luz. O microscópio óptico permitia que fosse visto apenas um décimo do diâmetro total de uma célula bacteriana. Então Darwin nunca conheceu a complexidade da vida microscópica, nem dos detalhes fundamentais da estrutura celular, que não podiam ser vistos com um microscópio óptico. Somente com o “microscópio electrónico” foi possível conhecer tudo isso. O poder de resolução do microscópio óptico é melhor que o olho humano cerca de 1000 vezes. Não se consegue construir microscópios ópticos com desempenho melhor que este, pois está limitado pelo comprimento de onda da luz. Já o microscópio electrónico tem um poder de resolução de cerca de 1000 vezes mais em relação ao microscópio óptico, isto é, cerca de 1 000 000 vezes maior que o do olho humano. Para isso, em vez de feixes de luz, empregam-se feixes de electrões para "iluminar" o objecto a ser analisado.
Com a descoberta da complexidade da vida, com o microscópio electrónico, a própria biologia teve de ser reinterpretada. A célula está repleta de maquinaria molecular de alta tecnologia, muito mais complexa que qualquer coisa já inventada por meros humanos. Cada célula é semelhante a uma cidade industrial em micro miniatura, onde há de tudo. Hoje há inúmeras evidências que desacreditam a teoria da evolução. Acho que o próprio Darwin, se vivesse nos nossos dias, teria deixado o evolucionismo.

A imagem ao lado é um peque­no detalhe de uma bactéria, é o mecanismo que movimenta o simples e pequeno filamento que a faz mover através da água. O pêlo curvo, (flagelina) voltado para cima no topo da imagem gira em volta e impulsiona a bactéria através da água. Muitos ateus e evolucionistas acreditam que no início, a vida foi algo de simples como uma bactéria que foi formada quan­do algumas substâncias quími­cas se juntaram acidentalmente. As pessoas que acreditam num desenho inteligente dizem que não há nenhuma fórmula em que uma série de acidentes ao acaso possa dar origem a uma coisa como esta.
Esta imagem é a melhor que já vi desta pequena parte de uma simples bactéria. Olho para ela e questiono: foi criada ou é apenas um acidente do acaso?
Os evolucionistas demonstram e explicam como é que a evolução pode modificar uma bactéria já existente. No entanto eu posso ver tal facto como ferramentas da evolução (mutação e selecção natural), que podem modificar as coisas vivas que já existem. Mas descobrir a forma como uma dessas coisas pode ser modificada não nos garante a forma como ela inicialmente foi criada.
Aqueles que acreditam que o motor de flagelina das bactérias foi criado por pequenas alterações acidentais, defendem o seu parecer afirmando que há outras partes microscópicas de outros animais que são semelhantes em alguns aspectos. Isso é o mesmo que dizer, "As centrais nucleares lembram as bombas nucleares em alguns aspectos, por isso ambos devem ter acontecido por uma série de pequenos acidentes, sem qualquer ajuda inteligente". O facto de existir um modelo com detalhes semelhantes para mais do que um animal não implica de forma alguma que eles foram produzidos por acidente e não por um processo inteligente.
Os carros não podem ser formados por se misturarem as peças de automóvel. Na bomba de água deve ser montada uma peça de cada vez antes de esta ser fixada no local próprio do motor. As células também são assim! Apesar de muitos de nós termos sido ensinados que a vida começou quando certos compostos químicos se juntaram na natureza, muitas das partes que constituem mesmo a célula mais simples só podem ser formadas num passo de cada vez. Apenas misturar compostos químicos não funciona. Estes devem ser adicionados numa ordem específica designada por processo. Uma enzima ajuda na realização de cada passo de um processo.
Uma ilustração torna isto mais fácil de compreender, vou chamar a um composto químicos que a célula precisa ABCD, porque os seus elementos devem  ser juntos nesta ordem. Se apenas os misturarmos todos, A pode reagir mais prontamente com D ou C e assim o ABCD não acontece. Para se formar ABCD, um composto auxiliar chamado enzima, liga A a B, formando AB em vez de permitir que A se ligue a C ou D. Então adiciona-se C e outra enzima liga C a AB na ordem ABC. Depois disso, uma terceira enzima liga D a ABC, formando ABCD.
Os processos têm frequentemente muitos passos que devem ser realizados numa ordem determinada, cada passo ajudado por uma enzima específica. Diz-se que as enzimas são catalisadores das reacções. Elas fazem as reacções acontecer mas não se tornam parte dos novos compostos formados. Nenhum dos compostos que só pode ser formado por seguir um processo específico pode surgir apenas por se misturarem ingredientes. Muitas das reacções devem acontecer com grande rapidez, por isso as enzimas que catalisam estas reacções devem aparecer e agir em fracções de se­gundo. Assim se compreende a razão por que as grandes moléculas tão necessárias à vida nunca são encontradas surgindo espontanea­mente fora das células vivas. É vulgarmente ensinado que a primeira forma de vida foi uma célula isolada, algo como uma bactéria, for­mada por acidente quando compostos inertes de alguma forma se juntaram. Aqueles que têm tido este tipo de ensino, precisam de ter em conta como funcionam os processos. Por exemplo, o ADN controla a formação dos elementos das células incluindo os processos para as produzir, mas foi necessário a intervenção de uma entidade inteligente para planear o processo e programa-lo no ADN.


 O que é facto é que a humanidade, mesmo inadvertidamente, mas espontaneamente busca a Deus, embora por caminhos erróneos. Exemplo disso, são “As Crónicas de Narnia”, do escritor Irlandês Clive Staples Lewis, ao voltarem ao cinema, agora com “O Príncipe Caspian”, a segunda das sete clássicas histórias do famoso autor e professor de literatura medieval e renascentista da Universidade de Cambridge (1898-1963).
As quatro crianças, Peter, Lucy, Edmund e Susan, que conhecemos em O Leão, a Feiticeira e o Guarda-roupa, voltam a Narnia para ajudar o Príncipe Caspian e um exército de animais, a conquistarem o trono, do domínio do maléfico rei Miraz, vencendo os poderes do mal que oprimem as terras de Narnia.
Lidas pelas crianças, As Crónicas de Narnia são uma oportuna leitura para adultos. Lewis entendia que o mundo imaginário dava ao mundo real uma nova dimensão e um prazer renovado, temor respeitoso e satisfação, achando que a fantasia permite retirar a familiaridade às coisas que já conhecemos, restaurando a nossa visão do mundo, fortalecendo assim o nosso gosto pela vida real.
Embora o autor não pretendesse escrever ale­gorias cristãs, ele reconheceu que os elementos da fé cristã intervieram nas suas narrativas. As histórias de Narnia são peregrinações espirituais, que resul­tam numa grande mudança interior das perso­nagens quando os poderes do mal que as oprimem são vencidos. É a busca de Deus, de uma iden­tidade pessoal, colocado no mundo imaginário.
Em “O Príncipe Caspian” podemos cruzar-nos com muitos temas. Lewis recorre ao profundo conhecimento sobre os animais para criar uma história deliciosa. A educação por decreto confronta-se com a educação justa. Uma perspectiva materialista da vida é confrontada com uma perspectiva espiritual. A influência de Deus na história é perceptível ao lado da respon­sabilidade humana.
As personagens de “O Príncipe Caspian” proporcionam um ambiente onde a intensidade das experiências nos permitem claras contemplações de realidades e conceitos que nos parecem longínquos, como por exemplo beber água fresca numa fonte que descobrimos na montanha numa altura em que temos sede.

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