Este não é mais um sítio de religião, como tantos que por aì proliferam. Infelizmente, o mundo religioso está dominado pelo materialismo e pelos interesses de projecção pessoal e financeiro de muitos dos seus líderes. Deturpam a verdade com mentiras e usam a ignorância das pessoas que na sua boa fé neles acreditam, aproveitando-se dos seus bons sentimentos e, quantas vezes, também do seu dinheiro. Não sou devoto de nenhuma religião. Todas as religiões, ainda que possam ter alguns fundamentos de bondade, são conduzidas por homens e para homens, pelo que estão viciadas nos seus caminhos. Eu creio no Senhor Jesus Cristo. A minha "religião" é a Pessoa de Jesus Cristo. A palavra religião significa religar (re+ligare) e, de facto, apenas o Senhor Jesus Cristo re-ligou o que estava separado, isto é, o Homem com Deus (1 Timóteo 2:5,6). É por isso que a minha fé não se baseia nas tradições humanas ou em qualquer religião (seja ela católica, evangélica, ortodoxa ou outra), mas nas Palavras do Senhor Jesus Cristo, tais como se encontram exaradas na Bíblia Sagrada, a única regra de fé espiritual em que faço pautar toda a minha meditação e conduta de vida. (Luz para a Vida)

sábado, 30 de junho de 2012

LINDO - Academia de Guitarra

Ele já veio uma vez mas voltará para reinar


Ao longo dos séculos muitos têm reivindicado ser o Messias prometido. Mas só Um cumpriu a 100% os requisitos pré-anunciados e exigidos para o Messias de Israel, satisfazendo todas as profecias a Seu respeito. O Seu Nome é Jesus de Nazaré, nascido de Maria, em Belém Efrata, há cerca de 2 mil anos atrás. Ninguém foi tão explicitamente “visto” e descrito centenas e até milhares de anos antes pelos profetas e que cumprisse exactamente aquilo que as profecias haviam revelado sobre esta Pessoa que mudou a História, a não ser Jesus!

Estes são 7 dos pré-requisitos que o Messias teria de satisfazer para comprovar a Sua identidade. Jesus foi o Único que os cumpriu integralmente, não deixando qualquer dúvida que Ele é o verdadeiro Messias. Ao longo dos séculos muitos têm reivindicado ser o Messias prometido, mas só Um cumpriu todos os requisitos: Jesus, 

Deus encarnado que viveu entre nós e vive em nós para todo o sempre! Aleluia!


1 – SUA LINHAGEM

Seria descendente de Abraão, Isaque e Jacó – Gen. 12:3; 26:3-4 “...por meio dela (a tua descendência) serão benditas todas as famílias da terra”; 28:13-15; S.Mateus 1:1-2 - “Livro da geração de Jesus Cristo, filho de David, filho de Abraão. Abraão gerou a Isaque; e Isaque gerou a Jacó; e Jacó gerou a Judá...”

Seria da tribo de Judá – Gen. 49:10 - “O ceptro não se arredará de Judá, nem o legislador dentre seus pés, até que venha Siló; e a ele se congregarão os povos”

Seria descendente de David – 2 Samuel 7:4-17 - “...porém a tua casa e o teu reino serão firmados para sempre diante de ti; teu trono será firme para sempre.”; Isaías 11:1-2 - “Porque brotará um rebento do tronco de Jessé, e das suas raízes um renovo frutificará. E repousará sobre ele o Espírito do Senhor, o espírito de sabedoria e de entendimento, o espírito de conselho e de fortaleza, o espírito de conhecimento e de temor do Senhor”.

Luc 3:23-32- “E o mesmo Jesus começava a ser de quase trinta anos, sendo (como se cuidava) filho de José.. e Natã de David, e David de Jessé...”



2 – SEU NASCIMENTO

Nasceria de uma virgem – Isaías 7:14 - “Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e chamará o Seu nome Emanuel”.S. Mateus 1:20-23 - “...eis que em sonho lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de David, não temas receber a Maria, tua mulher, porque o que nela está gerado é do Espírito Santo; e dará à luz um filho e chamarás o Seu nome JESUS; porque Ele salvará o Seu povo dos seus pecados. Tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor, pelo profeta, que diz: Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e chamá-lO-ão pelo nome de EMANUEL, que traduzido é: Deus connosco.”

Nasceria como homem – Isaías 9:6 - “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os Seus ombros, e se chamará o Seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz. Do aumento deste principado e da paz não haverá fim, sobre o trono de David e no seu reino, para o firmar e o fortificar com juízo e com justiça, desde agora e para sempre; o zelo do Senhor dos Exércitos fará isto”; 49:1, 5 - “O Senhor me chamou desde o ventre, desde as entranhas de minha mãe fez menção do meu nome”.

Nasceria em Belém Efrata – Miqueias 5:2 - “E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre os milhares de Judá, de ti me sairá o que governará em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade”; S. Mateus 2:1 - “E, tendo nascido Jesus em Belém de Judeia, no tempo do rei Herodes...”

Nasceria num tempo pré-determinado – Daniel 9:24-26 - “Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar, e para edificar a Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, haverá sete semanas, e sessenta e duas semanas...”; Gálatas 4:4 - “Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou Seu Filho, nascido de mulher...”



3 – SUA NATUREZA

Ele é divino – Isaías 7:14 - “...e chamará o Seu Nome Emanuel(Deus connosco)” ; 9:6 - “...e Se chamará Deus Forte, Pai da Eternidade...”; Miquéias 5:2; Jeremias 23:5-6 - “Eis que vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a David um Renovo justo; e, sendo rei, reinará e agirá sabiamente, e praticará o juízo e a justiça na terra. Nos Seus dias Judá será salvo, e Israel habitará seguro; e este será o Seu nome, com o qual Deus o chamará: O Senhor Justiça nossa”. Hebreus 1:8 - “Mas, do Filho, diz: Ó Deus, o Teu trono subsiste pelos séculos dos séculos...”

Ele é humano – Isaías 9:6 - “Porque um menino nos nasceu...”; 49:1 - “...O Senhor me chamou desde o ventre, desde as entranhas de Minha mãe fez menção do Meu Nome”; 5- “E agora diz o Senhor, que me formou desde o ventre para ser Seu servo...” 

Ele é justo e sem pecado – Isaías 53:10 - “...quando a Sua alma se puser por expiação do pecado”; 11:4-5 - “Mas julgará com justiça aos pobres...e a justiça será o cinto dos Seus lombos...”;Jeremias 23:5-6 - “Eis que vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a David um Renovo justo; e, sendo rei, reinará e agirá sabiamente, e praticará o juízo e a justiça na terra”. 1 Pedro 2:22 - “O Qual (Jesus) não cometeu pecado, nem na Sua boca se achou engano.”



4 – SEUS NOMES

Emanuel “Deus connosco” - Isaías 7:14 - “Portanto o mesmo Senhor vos dará um sinal: Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e chamará o Seu Nome Emanuel”.

O Deus Todo Poderoso, o Pai Eterno – Isaías 9:6 - “...e se chamará o Seu Nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz”.

O tronco, o renovo – Isaías 11:1- “Porque brotará um rebento do tronco de Jessé, e das suas raízes um renovo frutificará.”

O Santo de Israel – Isaías 48:17 - “Assim diz o Senhor, o teu Redentor, o Santo de Israel...”



5 – SUA MORTE

Seria traído por um amigo – Salmo 41:9 - “Até o Meu próprio amigo íntimo, em quem Eu tanto confiava, que comia do Meu pão, levantou contra Mim o seu calcanhar”.S. Mateus 26:21, 23 - “E, comendo eles, disse: Em verdade vos digo que um de vós Me há de trair...o que põe comigo a mão no prato, esse me há de trair”.

Sua morte seria substitutiva – Isaías 53:4-6 - “Verdadeiramente Ele tomou sobre Si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre Si...mas Ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre Ele, e pelas Suas pisaduras fomos sarados.”; Daniel 9:26 - “E depois das sessenta e duas semanas será cortado o Messias...”

Heb 10:12, 14 - “Mas este  (Jesus), havendo oferecido para sempre um único sacrifício pelos pecados, está assentado à destra de Deus...porque com uma só oblação aperfeiçoou para sempre os que são santificados.”; 1 Pedro 2:24 - “Levando Ele mesmo em Seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro...pelas Suas pisaduras fostes sarados.”

Seus ossos não seriam quebrados – Êxodo 12:46; Salmos 34:20 - “Ele lhe guarda todos os Seus ossos, nem sequer um deles se quebra”; S. João 19:33 - “Mas, vindo (os soldados) a Jesus, e vendo-O já morto, não Lhe quebraram as pernas.”

Seu corpo seria traspassado – Salmos 22:16 - “...traspassaram-Me as mãos e os pés”; S. João 19:34 - “Contudo um dos soldados Lhe furou o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água.”



6 – SUA RESSURREIÇÃO

Seria sepultado no túmulo de um homem rico – Isaías 53:9 -“E puseram a Sua sepultura com os ímpios, e com o rico na Sua morte...” S. Mateus 27:57-60 - “E, vinda já a tarde, chegou um homem rico, de Arimatéia, por nome José, que também era discípulo de Jesus. Este foi ter com Pilatos, e pediu-lhe o corpo de Jesus. Então Pilatos mandou que o corpo lhe fosse dado. E José, tomando o corpo, envolveu-o num fino e limpo lençol. E o pôs no seu sepulcro novo, que havia aberto em rocha...”

Seu corpo não experimentaria a corrupção – Salmo 16:10 -“Pois não deixarás a Minha alma no inferno, nem permitirás que o Teu Santo veja corrupção”

Seria liberto do túmulo – Salmo 49:15 - “Mas Deus remirá a Minha alma do poder da sepultura, pois Me receberá”; S. Mateus 28:6 - “Ele não está aqui (no sepulcro), porque já ressuscitou, como havia dito...”

Veria a “Sua semente” e “prolongaria os Seus dias” - Isaías 53:10 - “...Verá a Sua posteridade, prolongará os Seus dias...Ele verá o fruto do trabalho da Sua alma, e ficará satisfeito...”



7 – SEU RETORNO

Será espectacular e visível em todo o mundo – Mateus 24:29-30 - “E, logo depois da aflição daqueles dias, o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e as potências dos céus serão abaladas. Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória.”

Apocalipse 1:7 - “Eis que vem com as nuvens, e todo o olho O verá...”

Estará sobre o Monte das Oliveiras, que se dividirá a meio – Zacarias 14:4 - “E naquele dia estarão os Seus pés sobre o monte das Oliveiras, que está defronte de Jerusalém para o oriente; e o monte das Oliveiras será fendido pelo meio, para o oriente e para o ocidente...”

Terá marcas da crucificação – Zacarias 12:10; - “Mas sobre a casa de David, e sobre os habitantes de Jerusalém, derramarei o Espírito de graça e de súplicas; e olharão para Mim, a Quem trespassaram” Apocalipse 1:7 - “Eis que vem com as nuvens, e todo o olho O verá, até os mesmos que O trespassaram...”; 13:6 -“E se alguém Lhe disser: Que feridas são estas nas Tuas mãos? Dirá Ele: São feridas com que fui ferido em casa dos Meus amigos.”

Protegerá Israel e derrotará o Anticristo – Zacarias 12:8; 7 -“Naquele dia o Senhor protegerá os habitantes de Jerusalém... e o Senhor salvará primeiramente as tendas de Judá...”Apocalipse 19:11 – 21 - “...E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco; e O que estava assentado sobre ele chama-se Fiel e Verdadeiro; e julga e peleja com justiça...e vi a besta, e os reis da terra, e os seus exércitos reunidos, para fazerem guerra Àquele que estava assentado sobre o cavalo, e ao Seu exército. E a besta foi presa, e com ela o falso profeta...”

Reinará para sempre – Salmo 2:6,8 - “Eu, porém, ungi o Meu Rei sobre o Meu santo monte de Sião...Eu Te darei os gentios por herança, e os fins da terra por Tua possessão”; Zacarias 14:9 - “E o Senhor será Rei sobre toda a terra; naquele dia um será o Senhor, e um será o Seu Nome.” Hebreus 1:8 - “Mas, do Filho, diz: Ó Deus, o Teu trono subsiste pelos séculos dos séculos...”



Normando Fontoura

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domingo, 24 de junho de 2012

A BÍBLIA

A Bíblia não é um tratado sistemático de  Teologia, de  Moral, de História,  de Ciência ou de qualquer outro tema.
É A REVELAÇÃO DE DEUS, da Queda do Homem, do Caminho da Salvação e do Plano e do Propósito de Deus para os Tempos do Passado, do Presente e do Futuro.

A Bíblia trata de:
- Quatro Pessoas: Deus o Pai, Deus o Filho, Deus o Espírito Santo e Satanás:
- Três Lugares: O Céu, a Terra, o Inferno;
- Três Classes de Pessoas: O Judeu, o Gentio e a Igreja.
«Havendo  Deus antigamente falado, muitas vezes e de muitas maneiras,  aos pais pelos profetas.....(Heb 1)
Homens santos de Deus falaram, conforme o Espírito Santo os moveu, durante um período de cerca de 1600 anos, desde Moisés até ao apóstolo João.

A Bíblia é constituída por 66 livros: 39 no Velho Testamento e 27 no Novo.
Estes livros foram escritos por umas 40 pessoas. Por reis, como David e Salomão; por homens de estado como Daniel e Neemias; por sacerdotes como Esdras; por Moisés, instruído na cultura do Egipto; por homens instruídos na lei Judaica como Paulo; por pastores, como Amós; por um coletor de impostos como Mateus; por pescadores como Pedro, Tiago e João que «eram homens iletrados e ignorantes»; por um médico como Lucas; e por  grandes videntes e profetas como Isaias, Ezequiel, Daniel, Zacarias, etc,
Não é um livro asiático, embora tenha sido escrito naquela parte do mundo. As suas páginas foram escritas nas areias do Deserto do Sinai, nas cidades da Arábia, nos montes e cidades da Palestina, nos pátios do Templo, nas escolas de profetas de Betel e de Jericó, no palácio de Susa, na Pérsia, nas margens do rio Quebar, em Babilónia, nas catacumbas de Roma e na isolada ilha de Patmos, no Mar Egeu.
A Bíblia foi compilada da forma descrita, ela  não é, de modo algum, uma «selva heterogénea» de histórias, lendas e mitos antigos e especulações e superstições religiosas.

Na Bíblia a revelação e a doutrina são progressivas.
O Velho e o Novo Testamento não são livros separados e distintos. O Novo e o  Velho,  são ambos  metades de UM TODO. O Novo Testamento está  implícito e, de certo modo, contido no Velho, e o Velho Testamento está implícito e enunciado no Novo.
Não se pode compreender «Levítico» sem a grande carta aos «Hebreus», ou «Daniel» sem o «Apocalipse»,  ou a «Páscoa» ou «Isaias 53» sem os «evangelhos» de Mateus, Marcos, Lucas e João.
Enquanto que a Bíblia é A REVELAÇÃO DE DEUS, ela  não está escrita numa linguagem sobre humana ou celestial. Se tivesse sido desta forma, não poderíamos compreendê-la.
Todavia, a sua origem sobrenatural permite que ela seja traduzida para as outras línguas sem  perder o seu poder espiritual e a capacidade\de dar vida, E,  quando traduzida para qualquer língua,  fixa essa língua na  sua melhor forma.

A linguagem da Bíblia tem três formas distintas-figurativa, simbólica e literal:

Linguagem Figurativa
Expressões como «não endureças o teu coração» e «deixai que os mortos enterrem os seus  mortos», são FIGURATIVAS e o seu significado é tornado claro pelo contexto.

Linguagem Simbólica
Notemos os seguintes exemplos:
A descrição da «GRANDE ESTÁTUA» do sonho de Nabucodonosor; «As quatro bestas selvagens» de Daniel; « Cristo  no meio dos sete castiçais» Esta linguagem simbólica é explicada ou no próprio texto ou em algum outro lugar da Bíblia.


Linguagem Literal
A Bíblia deve ser interpretada de acordo com as normas  da gramática e da retórica ou oratória. Isto significa que devemos ler a Bíblia como lemos qualquer outro livro, deixando que ele diga o que tem a dizer,  sem alegorizar ou espiritualizar o seu significado.
O falso método de interpretar  a Bíblia é que tem  conduzido a tantas seitas e denominações.

Há três coisas que devemos evitar ao manusear a Palavra de Deus:
- ERROS DE INTERPRETAÇÃO das Escrituras
- APLICAÇÕES ERRADAS das Escrituras
- DESLOCAÇÕES das Escrituras

O problema é que os homens não querem deixar as Escrituras dizer  o que elas querem dizer. Isto é em grande parte devido ao seu treino, ao seu  ambiente, aos  preconceito ou ao desejo  de fazer a  Escritura «ensinar» alguma doutrina favorita.
Não devemos esquecer o  «método parabólico» de comunicar a verdade. Jesus não o inventou, embora o tenha usado largamente. O método foi usado pelos profetas do Velho Testamento.
No Novo Testamento é usado como «a forma mistério» de comunicar a verdade.
Leia-se atentamente Mat 13.10-17: os discípulos perguntaram a Jesus.
«porque lhes falas por parábolas? »
Jesus respondeu: «porque a vós é dado conhecer os mistérios do Reino dos céus, mas a eles não lhes é dado: porque àquele que tem (amor pela verdade) se dará, e terá em abundância; mas àquele que não tem, até o que tem lhe será tirado....»
Um «mistério»  é uma verdade de Deus, que esteve oculta, nos tempos do Velho Testamento,  que Jesus começou a revelar e cuja revelação total foi dada pelo Espírito Santo através dos apóstolos e, particularmente, de Paulo.
Todavia, o Mestre só revelava o significado das Parábolas aos que tinham amor pela verdade. Este é um princípio básico da Bíblia e do Espírito Santo.
«...os que perecem porque não receberam O AMOR DA VERDADE para se salvarem.» (2 Tes 2.10)

A BÍBLIA É O LIVRO DE DEUS OU O LIVRO DO HOMEM?
De outro modo: foi Deus que a escreveu ou é uma mera  colecção de escritos dos homens?
A Bíblia narra, com severidade,  os pecados dos seus maiores homens, como Abraão, Jacó, Moisés, David e Salomão denunciando pecados como falsidade,  perfídia, orgulho, cobardia, assassinato, licenciosidade grosseira.
A Bíblia apresenta os Filhos de Israel com um relato humilhante de ingratidão, idolatria, descrença e rebelião e podemos dizer, com segurança,  que se o Livro não tivesse sido guiado e inspirado pelo Espírito Santo,  os Judeus  jamais fariam crónicas do percurso pecaminoso da sua nação.
Então, como foi escrita a Bíblia? A própria Bíblica dá a resposta:
«Toda A Escritura é inspirada por Deus....» (2 Tim 3.16)
Devemos entender que Deus escolheu homens e dirigiu-os para escreverem os textos da Bíblia, tais como mensagens, leis, doutrinas, os factos históricos e revelações, tal como Deus desejou que os homens conhecessem tudo isso.
Todas as Escrituras foram escritas, nas línguas originais, por INSPIRAÇÃO DIVINA («opneustos») ou
«exalada por deus»(«Exalar» signiica «emitir» ou «lançar fora de si)»)
Portanto, a Bíblia é A PALAVRA DE DEUS. Não é verdade que a Bíblia contenha aqui e a li a Palavra de Deus.  ELA É A PALAVRA DE DEUS.

Deus escreveu «AS DUAS TÁBUAS DO TESTEMUNHO, em tábuas de pedra: «E Deus deu a .Moisés...as duas tábuas do Testemunho, tábuas de pedra, ESCRITAS PELO DEDO DE DEUS.»(Êx 31.18)
Deus também escreveu nas paredes do palácio de Belshazar (Dan 5.5, 24-28)
Deus falou com Moisés, no Monte Sinai, quando lhe deu as especificações para  construção do Tabernáculo e dos seus moveis e toda a Lei Levítica e a ordem dos cerimoniais.
Deus falou no Baptismo de Jesus  (Mat 3.17), e no Monte da Transfiguração (Mat 17.5), e um dia quando Jesus falava à multidão (Jo 12.27-30)
Mas Deus não só falou diretamente aos homens, Ele falou-lhes na Pessoa de Jesus, pois JESUS FOI DEUS MANIFESTO EM CARNE.
Vemos, pois, que Deus ESCREVEU e FALOU.
Como foram estes homens inspirados a escrever as escrituras?
Foram eles simplesmente  mergulhados numa forma de «encantamento» ou «êxtase», ou «transe» e escreveram sob essa influência aquilo que vinha à sua mente,  ou Deus, por meio do Seu  Espírito,  ditou-lhes exatamente as palavras que deviam escrever?
Sabemos que o pensamento  só pode ser expresso por meio de palavras e essas palavras devem expressar exatamente o pensamento do orador,  ou escritor, e, se não for assim,  o seus pensamento não pode ser expresso com rigor.
Vemos, pois, que a capacidade de a Bíblia não errar exige que as sagradas escrituras fossem simplesmente escritas por amanuenses (pessoas que escrevem o que lhes é ditado).  É isto que a Escritura  reivindica para eles:
«...nenhuma Escritura é de particular interpretação.»(2 Ped 1.20-21). Isto é, nenhum homem tem o direito de dizer  o que as Escrituras, segundo a sua opinião,  significam Porquê?
«Porque a profecia  nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram, inspirados pelo Espírito Santo.»
Isto é confirmado  pelo facto de que muito do que os Profetas do Velho  Testamento escreveram,   não era compreendido por eles Leia-se atentamente 1.Pe 1.10,11.
Que os Profetas do Velho Testamento  escreveram e falaram exatamente as palavras  que Deus lhes ditou, transparece das próprias declarações deles: Moisés  declara que Deus lhe disse: «Vai, pois, agora e eu serei com a tua boca e  te ensinarei o que hás de falar.» (Ex 4.10-12)
O Profeta Jeremias diz: «Então, estendeu o Senhor  a mão, tocou-me na boca e disse-me o Senhor: eis que ponho as minhas palavras na tua boca.» (Jer 1.6-9)
Ezequiel, Daniel e todos os profetas fizeram a mesma afirmação. As expressões «o Senhor disse», «O Senhor falou dizendo», «Assim disse o Senhor», e outras do género, ocorrem 500 vezes no Pentateuco,  300 vezes nos livros Hstóricos, 1200 vezes nos Profetas.
A «Inspiração Bíblica» é inspiração sobrenatural,  em que as exactas palavras de Deus são comunicadas ao orador ou escritor pelo Espírito Santo.
A «Revelação Bíblica» cessou com o Livro do Apocalipse. Desde então não houve mais nenhuma revelação de Deus.
Quando alguns hoje dizem ter recebido «revelações de Deus» devem ser classificados como impostores.
«Iluminação Espiritual» é diferente de «Inspiração Biblica» ou «Revelação».
O trabalho do Espírito Santo, pois, nestes dias,  não é transmitir alguma nova revelação aos homens, ou inspirá-los a escrever ou a falar como os Profetas e Apóstolos do passado.
O trabalho do Espírito Santo, nestes dias, é iluminar as mentes dos homens  e abrir o seu entendimento das Escritura para que os seus corações possam arder com elas à medida que comparam Escritura com Escritura porque nelas Deus  tem-lhes revelado o Seu Plano e Propósito para as Eras ou Ciclos de Tempo.

Nota Importante: Este trabalho é a tradução livre, com sublinhados nossos e pequenos «toques» no texto traduzido, do estudo «the prophetic word» de clarence larking,  no seu tratado «dispensational truth»



Augusto Esteves / Refrigério 144


Image http://www.refrigerio.net/geral/refrigerio144.html

"LEITURA DE DOMINGO"


Se deseja saber mais acerca deste assunto,
contacte-me para: alfredopsilva@gmail.com


sexta-feira, 22 de junho de 2012

"FUNDAMENTOS" DOUTRINAIS DA FÉ CRISTÃ

 JESUS CRISTO                                   Por F.Gfeller














Por um lado o Deus Santo e por outro o homem pecador. Como conciliar estas duas partes?
Encontramos perguntas semelhantes a esta no Livro de Bob, cuja história nos leva a tempos muito antigos:


  • "Como se justificaria o homem para com Deus?" (Job 9:2);
  • "Que é o homem, para que seja puro? E o que nasce da mulher, para que fique justo?" (Job 15:14);
  • "Como, pois, seria justo o homem perante Deus, e como seria puro aquele que nasce da mulher?" (Job 25:4);
  • "Ah! se alguém pudesse contender com Deus pelo homem!" (Job 16:21).
Neste mesmo livro encontramos uma resposta, dada pelo Espírito de Deus, pela boca do sábio e humilde Eliú: "Se com ele, pois, houver um mensageiro, um intérprete, um entre milhares, para declarar ao homem a sua rectidão, então terá misericórdia dele, e lhe dirá: Livra-o, que não desça à cova; já achei resgate" (Job 33:23-245.
Desde o princípio do Novo Testamento que o Espírito de Deus nos dá a conhecer Aquele que é intermediário entre Deus e os homens, o Mediador. Não podia ser achado entre os filhos dos homens, porque todos estavam mesclados corri o pecado: "Não há um justo, nem um sequer" <Romanos 3:10). Os esforços desta raça culpável demonstraram ser inúteis para produzir qualquer melhoria. Não obstante, Deus queria estabelecer uma nova relação entre Ele e a Sua Criatura. E o único meio possível era o envio de Seu Filho, era a vinda de Jesus à Terra, Emanuel, Deus connosco!

a). Quem é Jesus?
1) A Sua natureza divina
"Estando Maria desposada com José, antes de se ajuntarem, achou-se ter concebido do Espírito Santo. Então José, seu marido, como era justo, e a não queria infamar, intentou deixá-la secretamente. E, projectando ele isto, eis que em sonho lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de David, não temas receber a Maria, tua mulher, porque o que nela está gerado é do Espírito Santo; e dará à luz um filho, e chamarás o seu nome Jesus, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados. Tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que foi dito, da parte do Senhor, pelo profeta que diz: Eis que a virgem conceberá) e dará à luz um filho e chamá-lo-ão pelo nome de EMMANUEL, que traduzido e Deus connosco" (Mateus 1:18-23). "Havendo Deus antigamente falado muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho a quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo, o qual, sendo o resplendor da sua glória e a expressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo feito, por si mesmo, a purificação dos nossos pecados, assentou-se à dextra da majestade nas alturas" (Hebreus 1:1-3). "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus" (João 1:1).
2) A Sua natureza humana
"E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigénito do Pai, cheio de graça e de verdade" (João 1:14). "Grande é o mistério da piedade: Aquele que se manifestou em carne" (1. a Timóteo 3:16). "Vemos coroado de glória e de honra aquele Jesus que fora feito um pouco menor do que os anjos, por causa da paixão da morte, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos" (Hebreus 2:9). "Eu sou o primeiro c o último; e o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre" (Apocalipse 1:17-18).
A realidade da natureza humana de Jesus é demonstrada amplamente nos Evangelhos, e o testemunho que dela rendem os apóstolos faz com que esta verdade seja ainda mais credível. Queremos apenas juntar três versículos que indicam a perfeição absoluta da humanidade que revestiu a nosso Senhor, pois, embora participando da carne e do sangue, não teve a natureza pecadora do homem:


  • "Aquele que não conheceu pecado", (2..a aos Coríntios 5:21);
  • "O qual não cometeu pecado" (l.ª de Pedro 2:22);
  • "Nele não há pecado" (1.a de João 3:5).
A união da natureza humana e da natureza divina. numa mesma Pessoa é um mistério que não nos cabe analisar. .A Palavra de Deus o declara, e nós acreditamos e adoramos. Aliás, já os profetas o tinham anunciado, como vemos nesta passagem, de Isaias: "Um menino nos nasceu (a humanidade), um filho se nos deu (a divindade), e o principado está sobre os seus ombros;.. e o seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro,, Deus Forte, Pai. da Eternidade, Príncipe da Paz" (Isaías 9:6).
Estes diversos títulos demonstram, um por um, a Sua divindade e a Sua humanidade. Ele exercerá os direitos conferidos pelos. ditos títulos segundo o Seu poder, divino e na, qualidade de Filho do homem, conforme Ele mesmo disse: "Porque, como o Pai tem a vida em Si mesmo, assim deu também ao Filho ter.. a vida em Si mesmo; e deu-lhe o poder de exercer o Juízo, porque é o Filho do homem (João 5:26-27).

b). A Obra de Jesus


"O Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos" (Marcos 10:45).

Veio para servir a Deus, Seu Pai, mas também para servir ao Seu povo - servi-lo durante o tempo do ministério da Sua graça. Vindo com a mais profunda humildade, tomou a forma de servo (Filipenses 2:7), e estava entre os Seus "como aquele que serve" (Lucas 22:27).

A perfeição do Seu serviço em favor dos Seus só é comparável à perfeição da Sua abnegação. Este humilde serviço leva o Senhor a lavar os pés dos Seus discípulos, depois de Se ter cingido com uma toalha para os enxugar. Nada é demasiado pequeno nem demasiado modesto para o Servo perfeito, cujo único gozo era cumprir a vontade dAquele que O tinha enviado.

"Eu sou o Bom Pastor; o Bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas" (João 10:11). Jesus pôs a Sua vida ao serviço dos Seus durante o Seu ministério, e, mais ainda, a Sua vida foi dada "em resgate de muitos".

Mencionemos, segundo as Escrituras, diversos aspectos da morte do Senhor Jesus sobre a Cruz do Calvário:


  • "O qual se deu a si mesmo por nossos pecados" (Gálatas 1:4);
  • "Jesus Cristo homem, o qual se deu a si mesmo em preço de redenção por todos" (1. a Timóteo 2:5-6);
  • "Levando ele mesmo, em seu corpo, os nossos pecados sobre o madeiro" (l.ª de Pedro 2:24);
  • "O qual, por nossos pecados, foi entregue, e ressuscitou para nossa justificação" (Romanos 4:25);
  • "Cristo vos amou, e se entregou a si mesmo por nós, em oferta e sacrifício a Deus, em aroma suave" (Efésios 5:2);
  • "Pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus" (Hebreus 9:14);
  • "Por isto o Pai me ama, porque dou a minha vida, para tornar a tomá-la" (João 10:17).
Muitos outros versículos da Palavra de Deus poderiam ser citados e todos nos mostrariam os dois grandes propósitos da morte de Jesus sobre a Cruz: Primeiro, a reivindicação da glória de Deus, segundo, os direitos da Sua Justiça e da Sua Santidade; e, simultaneamente, a salvação do homem e a purificação do seu pecado.

c).O Triunfo de Jesus
Pela morte, Ele aniquilou "o que tinha o império da morte, isto é, o Diabo" (Hebreus 2:14). Na Cruz, Ele triunfou sobre as potências tenebrosas, despojou-as e exibiu-as publicamente (Colossenses 2:15). Ao terminar as horas do Calvário, antes de entregar o Seu espírito nas mãos do Pai, disse: "Está consumado" (João 19:30). Entra nos domínios da morte como vencedor, porque esta fortaleza inexpugnável, guardada pelo próprio Satanás, lhe foi desde então conferida: "Quebrou as portas dê bronze e despedaçou os ferrolhos de ferro" (Salmo 107:16).
Nada vai impedir que a morte devolva a sua presa nem que o sepulcro, não obstante a pesada pedra colocada na sua entrada, seja aberto e encontrado vazio! "Tragada foi a morte na vitória" (l Coríntios 15:54). As provas que certificam esta verdade capital são numerosas: "Cristo ressuscitou dos mortos" (1 Coríntios 15:20). Este grande acontecimento é o fundamento da fé cristã, pelo que não nos surpreende que os detractores do Evangelho se tenham assanhado contra esta grande verdade.
O triunfo de Jesus não se limita apenas à Sua ressurreição: "Vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a Sua voz. E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida" (João 5:28-29). Por outro lado, o domínio universal será dado Àquele que morreu na Cruz e que ressuscitou. Numerosos textos da Palavra de Deus nos falam deste glorioso triunfo. Sem os transcrevermos, propomos aos nossos amados leitores que os busquem na sua Bíblia, deixando-lhes assim a possibilidade de descobrirem muitos outros:


  • A história de José (Génesis 37 a 41);
  • A história de Mardoqueu (Ester 5 a 8);
  • Os Salmos 2, 8, 21, 22, 24, 45, 110, etc.;
  • Apocalipse 19:6-16).
  • "Os profetas que profetizaram... anteriormente, testificando os sofrimentos que a Cristo haviam de vir, e a glória que se lhes havia de seguir" (1 de Pedro 1:10-11).
  • "Era desprezado, e o mais rejeitado pelos homens; homem de dores, e experimentado nos trabalhos;
  • "Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputámos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões, e moído pelas nossas iniquidades. O castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados". (Isaias 53).
(Fonte: irmaos.net)





quinta-feira, 21 de junho de 2012

A POSIÇÃO BÍBLICA SOBRE MARIA

Por Jabesmar Aguiar Guimarães


Caros amigos, não é o objectivo deste estudo criticar, atacar ou ofender a vossa fé conforme o ensino que vocês receberam. Queremos apenas esclarecer alguns pontos que divergem do que a Bíblia ensina sobre o cultuar, venerar ou adorar personagens bíblicos.
O nosso assunto trata da divergência entre cristãos Protestantes e Católicos Romanos no que diz respeito a posição bíblica de Maria no cenário religioso. Para tanto vamos recorrer tanto à Bíblia como a fontes históricas. Queremos esclarecer que pessoalmente não temos nada contra a mãe do nosso Salvador (a Maria bíblica). É claro na Bíblia a importante posição de Maria dentro do Plano de Salvação que Deus providenciou para a humanidade. Ela era uma jovem judia temente a Deus que O adorava como o Único Deus Verdadeiro e por isso foi escolhida para gerar em seu ventre, por ação direta do Espírito Santo, o Messias prometido como o Único capaz de salvar todo aquele que nEle crer. Portanto, não poderíamos ignorar o seu importante papel dentro dos planos de Deus. O que queremos sim, é questionar de forma inteligente e respeitosa, e bíblica o elevado papel que os homens deram a bem aventurada Maria.

São estes pontos de divergência que iremos analisar para que o leitor possa tirar as próprias conclusões. Queremos oferecer ao leitor a oportunidade de conhecer o outro lado da moeda que tem sido ocultado propositalmente da grande maioria dos cristãos. Eis abaixo alguns deles:

1) A Imaculada Conceição de Maria.
Dogma oficializado pelo Papa Pio IX em 1854. Ele disse que a "santíssima virgem Maria foi preservada de toda mancha do pecado original no primeiro instante da sua concepção". No século VIII, a igreja na Inglaterra começou a celebrar uma festa da concepção de Maria.
Tomás de Aquino (1225-1274), teólogo e doutor da Igreja Católica se opôs a introdução desta festa na França. Vemos, portanto, que mesmo entre os grandes homens da fé Católica houve divergência quanto a este assunto. Vejamos agora o que a Bíblia diz a este respeito: Simplesmente nada!!! É apenas uma doutrina dos homens. A Bíblia diz em Romanos 5:12: "Portanto, assim como por um só homem (Adão) entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram." O amigo leitor pode ver que a Bíblia mostra claramente que o pecado entrou no mundo por meio de Adão e Eva e que todos os seus descendentes herdaram a essência do pecado. Esclarecemos que ao dizer que todos pecaram., a Bíblia, em nenhum, lugar isenta os personagens bíblicos do pecado original. A única isenção que ela faz é em relação ao Senhor Jesus Cristo afirmando que Ele jamais pecou. Olhemos para o livro de Hebreus 4:15: "Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi Ele (Jesus) tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado."

2) A Assunção de Maria.
Doutrina promulgada pelo Papa Pio XII em 1950 como necessária para a salvação. Ele declarou: "A imaculada mãe de Deus, a sempre virgem Maria, tendo completado o decurso da sua vida terrena, foi assunta, corpo e alma, para a glória celestial". Não existe base bíblica, apostólica ou pós-apostólica para apoiar esta doutrina. Até o século IV os cristãos celebravam uma festa comemorativa à morte de Maria. Somente no fim do século VII incluiu-se a assunção. Nicolau I por decreto, em 863, oficializou a festa da assunção de Maria. Portanto, vemos somente decisões humanas no sentido de colocar Maria num pedestal em que jamais a Bíblia prevê. É de se estranhar que um fato que seria de suma importância para os cristãos (caso fosse verídico) não tenha sido narrado por nenhum dos apóstolos em suas inúmeras cartas. A Bíblia ignora totalmente este assunto.

3) A Perpétua Virgindade de Maria.
É verdade que a Bíblia fala claramente sobre a concepção virginal de Jesus. Quando se achou grávida Maria era virgem e jamais havia se relacionado com um homem. A concepção virginal é uma verdade bíblica incontestável! Porém, dizer que ela continuou virgem depois do nascimento de Jesus não condiz com a verdade bíblica. Para não dizer que nossos argumentos são fundamentados na Bíblia dos protestantes apenas, vejamos o que diz a "Bíblia Mensagem de Deus" de uma editora católica (Edições Loyola): "Acordando do sono José fez como lhe tinha ordenado o anjo do Senhor: tomou consigo sua esposa, mas ele não teve relações com ela até quando deu a luz um filho a quem deu o nome de Jesus" (Mateus 1:24,25). Não vamos discutir se ela teve mais filhos ou não. O fato é que a Bíblia diz claramente que José não teve relações com ela até quando deu a luz a seu filho, Jesus. O termo "até quando" indica claramente que depois do nascimento eles tiveram uma vida conjugal normal.

4) Maria Como Intercessora.
Existem alguns pensamentos católicos no que diz respeito a Maria como intercessora pelos homens junto ao Senhor Jesus. Frases como: "Peça a Mãe que o Filho atende" ou até mesmo na Ave Maria que diz: "...santa Maria, mãe de Deus rogai por nós os pecadores...". Como estamos analisando o ensino da Bíblia, vejamos o que ela diz: "Porquanto há um só Mediador (intercessor) entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem, o qual a si mesmo se deu em resgate por todos: testemunho que se deve prestar em tempos oportunos" (I Timóteo 2:5,6). Ora, se a Palavra de Deus afirma que só existe um INTERCESSOR como podemos aceitar a opinião daqueles que dizem haver necessidade de mais intercessores como a bem aventurada Maria e até mesmo outros santos?
Todo cristão autêntico tem livre acesso à presença de Deus. A Bíblia diz, em Hebreus 10:19,20: "Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no Santo dos Santos (na presença de Deus), pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou pelo véu, isto é, pela sua carne..." Isto significa que o caminho direto a Deus nos foi aberto por Jesus Cristo quando Ele derramou seu sangue na cruz do Calvário. Devemos então chegar até Deus diretamente em nome do Senhor Jesus. O próprio Jesus nos diz que devemos pedir as coisas a Deus no seu nome e não no de qualquer outra pessoa. Mesmo que esta pessoa seja alguém tão importante como Maria. Vemos isto em João 14:13,14: "E tudo quanto pedirdes em meu nome, isso farei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho. Se me pedirdes alguma coisa em meu nome eu o farei."
Um último esclarecimento se faz necessário quanto a pessoa de Maria. Ela mesmo reconheceu-se como alguém que tinha necessidade de um Salvador. No magnificat lemos as palavras proferidas pelos seus próprios lábios: "Então disse Maria: a minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegrou em Deus, meu Salvador, ..." (Lucas 1:46,47). Analise e veja se temos ou não razão para divergirmos seriamente sobre este assunto de tão relevada importância.
Querido (a) leitor (a), quem está com a verdade? A Bíblia ou os homens? A Palavra de Deus ou a dos homens? Não existem duas verdades sobre o mesmo assunto. Por exemplo: Se uma casa é branca, ela não pode ao mesmo tempo ser preta. Ou é uma coisa ou outra! Com as coisas espirituais é assim também. Ou a Bíblia está certa e os homens errados, ou os homens estão certos e a Bíblia errada. A escolha é sua. Em quem você prefere confiar? Nós confiamos na Palavra infalível de Deus, pois Ele não pode mentir (Tito 1:2). 
           

Confira na sua Bíblia os textos citados e pesquise as fontes históricas.

(Fonte: irmaos.net)


sábado, 16 de junho de 2012

"FUNDAMENTOS" DOUTRINAIS DA FÉ CRISTÃ



DEUS
Por F. Gfeller

 
A revelação que Deus dá de Si mesmo é progressiva e corresponde à natureza das relações estabelecidas com a Sua Criatura.


a). O Deus Criador
A Criação inteira proclama o poder e a sabedoria dAquele que ordenou todas as coisas.
"Os céus manifestam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos" (Salmo 19:1).
"Levantai ao alto os vossos olhos, e vede quem criou estas coisas" (Isaias 40:26).
"Porque as coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem, pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inexcusáveis" (Romanos 1:20).
Este testemunho torna o homem responsável acerca do seu Criador, e se a fé está nele, capacita-o para receber a Sua Palavra. (Veja-se a continuação do Salmo 19).
"Pela fé entendemos que os mundos, pela palavra de Deus> foram criados" (Hebreus 11:3).
"No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no principio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez" (João 1:1-3).
"Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na Terra" (Colossenses 1:16).
b). O Deus Justo e Santo
"E chamou o Senhor Deus a. Adão, e disse-lhe: Onde estás? E ele disse: Ouvi a tua voz soar no jardim, e temi, porque estava nu, e escondi-me. E Deus disse: Quem te mostrou que estavas nu? Comeste tu da árvore. de que te ordenei que não comesses?" (Génesis 3:9-11).
Responsável perante o seu Criador, o homem deve-Lhe submissão. Esta primeira cena no paraíso terrestre fala-nos dos direitos de Deus e da incapacidade do homem para poder cumpri-los. Desta primeira desobediencia provém a história da Humanidade na sua perpétua rebelião contra Deus.
"Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim, também, a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram" (Romanos 5:12).
"Tu és tão puro de olhos, que não podes ver o mal, e a vexação não podes contemplar" (Habacuc 1:13).
"Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso" (Apocalipse 4:8).
"Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos" (Isaias 6:3).
"Justiça e Juízo são a base do teu trono" (Salmo 89:14).
c). Deus é Luz, Deus é Amor
Estas duas declarações da primeira epístola de 5. João (capítulos 1:5 e 4:8 e 16) falam-nos da natureza essencial de Deus, enquanto que a Sua Justiça e a Sua Santidade sublinham o que está em relação com as Suas Criaturas. Na4a pode alterar o que Deus é em Si mesmo: "Não há nele trevas nenhumas" (1. de João 1:5). "No Pai não há mudança nem sombra de variação" (Tiago 1:17).
"Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, porque todos os seus caminhos juízo são; Deus é a verdade, e não há nele injustiça; justo e recto é. Vede agora que Eu, Eu O sou" (Deuteronómio 32:4 e 39).
"Jesus Cristo é o mesmo, ontem, e hoje, e eternamente" (Hebreus 13:8).
A estes caracteres de "Luz" e "Amor" correspondem as manifestações de graça e de verdade, reveladas muitas vezes juntas nas Escrituras. É a forma sob a qual o incompreensível da natureza divina é colocado ao nosso alcance. A Palavra de Deus é o seu apoio e o Espírito Santo o Agente dispensador ou distribuidor, e é então que a fé os recolhe e se apropria deles.
d). A Relação de Deus com a Sua Criatura
Embora esta relação tenha sido interrompida por causa do pecado, o pensamento de Deus, assim como o Seu desejo quanto ao homem, permanecem intactos Deus estabeleceu, para felicidade do homem, uma relação correspondente à revelação que Ele dá de Si mesmo, e que sofreu uma progressão com o decorrer dos tempos.
Em Abel encontramos a base destas relações: o seu sacrifício. O sacrifício é o único meio que permite ao homem pecador poder entrar em relação com o Deus Santo. Prefigurando o sacrifício de Cristo sobre a Cruz, a oferenda de Abel, bem acolhida da parte de Deus, estabeleceu um princípio imutável: "Por ela, depois de morto ainda fala" (Hebreus 11:4). "Chegastes ao monte de Sião, e à cidade de Deus, do Deus vivo... e a Jesus, o Mediador de uma Nova Aliança, e ao sangue da aspersão, que fala melhor do que o de Abel" (Hebreus 12:22 e 24).
Até Moisés, esta relação foi individual. Enoque, Noé e os patriarcas provaram a doçura destas relações, que implicavam a fé nos que delas desfrutavam, e de onde provinham as promessas acerca de uma descendência, ainda antes de a nação ter sido constituída e poder entrar nesta relação.
Quando Deus Se revelou a Moisés, declarou-lhe que era o Deus de Israel. Com o nome de Jehovah, o Eterno, entra em relação com um povo que não O conhecia e a quem vai revelar o Seu grande poder ao livrá4o da escravidão que sofria no Egipto.
Toda a História de Israel, até ao cativeiro em Babilónia, está caracterizada por esta relação com Deus, frequentemente perturbada pelas múltiplas desobediências deste povo, que só subsistiu graças à grande paciência de Deus. Mas esta paciência chegou ao fim e Deus teve de abandonar o povo que havia escolhido. Todavia, a Sua grande misericórdia permite que um Remanescente volte ao país e ali permaneça até à vinda de Jesus Cristo. Durante este período, Deus toma o nome de "Jehovah dos Exércitos" para falar com eles. Deixa de ser o Deus de Israel para Se converter no Deus dos Exércitos Celestiais, pronto a intervir em favor do Seu povo, mas sempre disposto a esperar o seu arrependimento, para actuar em seu favor.
Na expectativa da restauração do povo terrestre, a vinda a rejeição de Jesus Cristo abrem uma nova etapa, caracterizada por uma nova revelação de Deus e urna nova relação com Ele. Pouco depois da Sua ressurreição, o Senhor confia a Maria Madalena uma mensagem de um extraordinário alcance: "Vai para meus irmãos, e dize-lhes que eu subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus" (João 20:17).
Esta revelação coloca o crente actual numa relação muito íntima com Deus: "Vede quão grande amor nos tem concedido o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus" (1. de João 3:1). "E, porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito de Seu Filho, que clama: Aba, Pai. Assim que já não és mais escravo, mas filho" (Gálatas 4:6-7). Que direito tínhamos? Nenhum, por hipótese; só a graça de Deus dá acesso a este favor. Se fizemos a Deus a maior das ofensas, não é isto menosprezar tal dom de graça?
O conhecimento de Deus não pode ser adquirido senão pela revelação que Ele dá de Si mesmo, e a Bíblia é esta revelação! Nenhuma filosofia nem nenhuma ciência podem substituir a simples leitura da Palavra de Deus. O coração que se deixa impregnar por ela é o único capaz de sondar as Santas Escrituras, para descobrir nelas o que possa satisfazê-lo plenamente, tanto para o presente como para a eternidade.


FONTE:
Leituras Cristãs
Volume XXXII



domingo, 3 de junho de 2012

2012 EM SINTONIA COM OS ULTIMOS DIAS


Com tudo o que vemos actualmente, poderemos dizer que estamos a  viver nos últimos dias?”

A pergunta em si mesmo é comum. O que chama a atenção é a frequência com que essa pergunta tem sido feita nestes dias. Sem dúvida, cada vez mais crentes no Ocidente sentem carência pela falta de ensino sobre o assunto nas igrejas e noutras fontes teológicas de informação.
Embora certamente estejamos a viver nos últimos dias, não podemos determinar com segurança o quanto já avançamos nos tempos finais. O que vemos são indicadores ou, se quisermos, tendências que identificam precursores do cenário do final dos tempos apresentado nas Escrituras, a Bíblia. Uma verificação séria a respeido de para onde os presentes eventos nos estão a levar é imensamente prática e, na verdade, uma necessidade inescapável se os crentes quiserem preparar-se para responder bíblica e espiritualmente aos desafios dos nossos dias. Já não nos podemos permitir a pensamentos fantasiosos que substituem a realidade pela inclinação do momento, que ignoram os fatos e criam uma falsa sensação de segurança e de abundância contínua.

Definindo a fonte

Ninguém pode negar que a inerrância bíblica e os valores cristãos estão sendo atacados. Na foto, protesto em favor do aborto.
Ninguém pode negar que a inerrância bíblica e os valores cristãos estão sendo atacados. O nível desenfreado e impiedoso de escárnio, cinismo e ameaças ou ataques físicos contra os cristãos e suas propriedades aumentou consideravelmente. Em algumas sociedades está na moda perseguir cristãos e praticar um paganismo remodelado que glorifica sem limites a adoração secularizada.
Infelizmente, a Igreja não tem conseguido ficar fora dessa contaminação pela queda no vazio da incerteza que repudia ostensivamente a verdade emanada da única fonte confiável de que dispomos: a Palavra de Deus, a Bíblia. O caso em questão é o ensino profético, que está rapidamente a tornar-se uma raridade em muitos grupos. Em vista dos atuais acontecimentos nacionais e internacionais, essa falha dificilmente pode ser ignorada. A profecia bíblica, dada por meio da revelação divina, é a única ligação criticamente confiável entre o presente e o futuro. Ela ilumina-nos no que se refere a prioridades aplicáveis para o aqui e agora, ao mesmo tempo que nos fornece compreensão sobre o que está por vir. Já deveríamos ter aprendido que não há nenhuma garantia de certeza vinda das vozes dos “especialistas” em praticamente qualquer campo que queiramos mencionar.

A imagem em vez da substância
Dentre os grandes males dos nossos dias está a tomada de decisões superficial e agressiva baseada na aparência e não na substância comprovada. Essa condição tem sido amplamente promovida pelas televisão e pela novas tecnologias da comunicação e pela sua capacidade de criar a ilusão de substância por meio de imagens atraentes. Em muitos aspectos, portanto, estamos a tornar-nos pessoas orientadas pela imagem, com curtíssimos períodos de atenção.
O ápice desse processo relaciona-se com a descrição do Anticristo em Apocalipse 13 e outras passagens. Ele é descrito como adorado, eloquente, consumido pela luxúria do poder, e obcecado por apresentar-se como um novo messias:
Quem é semelhante à besta [Anticristo]? (...) Foi-lhe dada uma boca que proferia arrogâncias e blasfêmias (...) Deu-se-lhe ainda autoridade sobre cada tribo, povo, língua e nação; e adorá-la-ão (...) o qual se opõe e se levanta contra tudo que se chama Deus ou é objeto de culto, a ponto de assentar-se no santuário de Deus, ostentando-se como se fosse o próprio Deus” (Ap 13.4-5,7-8; 2 Ts 2.4).
Será construída uma imagem desse ditador final, e ao mundo será ordenado que se ajoelhe perante ela em adoração. Essa é a exibição clássica da suprema incorporação satânica de absoluto narcisismo que milhões aceitarão por sua própria vontade.

O mergulho na apostasia
Ninguém, de nenhum modo, vos engane, porque isto [a Segunda Vinda do Senhor] não acontecerá sem que primeiro venha a apostasia e seja revelado o homem da iniqüidade, o filho da perdição” (2 Ts 2.3).
A preparação para a chegada do Anticristo é o “abandono” da fé verdadeira. É uma forma de apostasia, uma condição na qual as pessoas que têm a informação correta sobre Deus e a Sua verdade afastando-se dela, negando-a e repudiando-a.
Hoje, o mundo está-se a afastar mais rapidamente do que nunca do cristianismo, avançando para uma fusão com todas as formas de religiões e seitas. Como disse o rei Abdullah, da Arábia Saudita, isso acontece sob a bandeira da fé em “um só Deus”. Essa posição não é nada mais do que o politeísmo redelineado e institucionalizado. E, no âmago desse sistema de inclusão e negação, estão  a rejeição do Evangelho e a supressão militante de todos os indivíduos e grupos comprometidos em proclamá-lo conforme o mandado da Grande Comissão de Jesus para Sua igreja. Avolumam-se as evidências de que nos estamos a mover na direcção de uma religião mundial única – exceto, logicamente, a do Deus único e verdadeiro. Portanto, podemos apenas concluir que estamos avançando na direção da apostasia profetizada.

A loucura materialista
Ondas de choque pelas recentes revelações a respeito da corrupção, do engano e da roubalheira no mundo das altas finanças ainda cintilam nos mercados globais. A ganância, tanto corporativa quanto individual, tornou-se a essência do jogo; e poucos parecem entender porquê. Surpreende quando um comentador de televisão realmente colocou o dedo na ferida. Dizendo que não era, em hipótese alguma, um pregador, ele, no entanto, afirmou que sentia ter de admitir que a falência da cultura em relação a valores morais era o principal fator subjacente dos negócios ilícitos dos gananciosos. Uma exclamação que se ouve com freqüência é a afirmação do apóstolo Paulo: “Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males” (1 Tm 6.10).

A falência da cultura com relação a valores morais é o principal fator subjacente dos negócios ilícitos dos gananciosos. Na foto, o milionário Bernard Madoff sai do Tribunal federal após uma audiência de fiança em Nova Iorque.
O golpe de nocaute para o mundo material do final dos tempos está descrito em Apocalipse 18, quando “Babilônia, a grande”, o centro e símbolo de um sistema global sem Deus, experimentar a taça cheia da ira de Deus: “porque os seus pecados se acumularam até ao céu, e Deus se lembrou dos atos iníquos que ela praticou” (Ap 18.5).
É interessante que aqueles que são mais afetados pelo colapso de seu sistema corrupto são chamados de “os mercadores da terra”, que “sobre ela, choram e pranteiam... porque já ninguém compra a sua mercadoria. O fruto sazonado, que a tua alma tanto apeteceu, se apartou de ti... Os mercadores destas coisas, que, por meio dela, se enriqueceram, conservar-se-ão de longe, pelo medo do seu tormento, chorando e pranteando” (Ap 18.11,14-15).
Está próximo o dia do acerto de contas por causa da submissão geral ao materialismo. O mundo está a mover-se sistematicamente nessa direção.

A supressão de Israel
O Dicionário Webster define supressão como “ato de excluir intencionalmente da consciência um pensamento ou sentimento”.
As más intenções dos inimigos de Israel e do povo judeu não poderiam ser mais claramente afirmadas, exceto pelo que consta nas Sagradas Escrituras. O desejo mais profundo dos fanáticos da guerra santa [jihad] e dos seus companheiros é reduzir Israel a uma mera mancha na memória da história do Médio Oriente e mesmo do mundo. Foi por isso que eles apagaram Israel de todos os mapas árabes e palestinos. Revisionistas reescrevem a história e têm prazer em afirmar que nunca houve um Holocausto, que nunca houve um número significativo de judeus em Israel, que templos judeus nunca foram construídos no Monte Moriá, que nenhum Estado Judeu moderno deveria existir. Por outras palavras, para eles Israel é uma criação fantasmagórica que serve apenas para ser destruída e depois esquecida.
Infelizmente, a luta de Israel pela sobrevivência continuará e será acelerada até que o último capítulo seja escrito: “Porque eu ajuntarei todas as nações para a peleja contra Jerusalém” (Zc 14.2).
Mas as ambições sinistras das nações que se enraivecem contra Deus, Sua cidade, e Seu povo judeu não serão realizadas: “Então, sairá o Senhor e pelejará contra essas nações, como pelejou no dia da batalha” (Zc 14.3).
Esses relances de profecias são marcadores na progressão em direção aos dias finais que levam à consumação dos séculos. Mas, em vez de se tornarem fonte de depressão e medo, eles firmam-se como implementos de discernimento e segurança de que há um fim à vista para os excessos pecaminosos que cobrem a paisagem global de imundície. Além do mais, recebemos essa informação de um Deus que promete não nos afligir com o desconhecimento sobre nosso tempo e o futuro.
A linha de chegada está á vista? Vivemos realmente nos últimos dias? Num sentido mais amplo, cada dia poderia ser o último dia dos últimos dias antes de ouvirmos o chamado que nos levará à presença de Deus. Conseqüentemente, estamos “aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus” (Tt 2.13).
Creio, pessoalmente, que estamos vivendo os últimos dias? Sim, estou convencido de que já estamos a avançar em tais dias. Tal convicção vem de observar as tendências que se desenvolvem rapidamente e que correspondem ao que a Palavra profética nos ensina. Não, não sabemos o dia ou a hora; mas temos as promessas dEle e as evidências diante de nós. Ora, “Vem, Senhor Jesus!” (Ap 22.20).

(Elwood McQuaid - Israel My Glory)

(Fonte: Chamada.com.br)