Este não é mais um sítio de religião, como tantos que por aì proliferam. Infelizmente, o mundo religioso está dominado pelo materialismo e pelos interesses de projecção pessoal e financeiro de muitos dos seus líderes. Deturpam a verdade com mentiras e usam a ignorância das pessoas que na sua boa fé neles acreditam, aproveitando-se dos seus bons sentimentos e, quantas vezes, também do seu dinheiro. Não sou devoto de nenhuma religião. Todas as religiões, ainda que possam ter alguns fundamentos de bondade, são conduzidas por homens e para homens, pelo que estão viciadas nos seus caminhos. Eu creio no Senhor Jesus Cristo. A minha "religião" é a Pessoa de Jesus Cristo. A palavra religião significa religar (re+ligare) e, de facto, apenas o Senhor Jesus Cristo re-ligou o que estava separado, isto é, o Homem com Deus (1 Timóteo 2:5,6). É por isso que a minha fé não se baseia nas tradições humanas ou em qualquer religião (seja ela católica, evangélica, ortodoxa ou outra), mas nas Palavras do Senhor Jesus Cristo, tais como se encontram exaradas na Bíblia Sagrada, a única regra de fé espiritual em que faço pautar toda a minha meditação e conduta de vida. (Luz para a Vida)

sexta-feira, 22 de junho de 2012

"FUNDAMENTOS" DOUTRINAIS DA FÉ CRISTÃ

 JESUS CRISTO                                   Por F.Gfeller














Por um lado o Deus Santo e por outro o homem pecador. Como conciliar estas duas partes?
Encontramos perguntas semelhantes a esta no Livro de Bob, cuja história nos leva a tempos muito antigos:


  • "Como se justificaria o homem para com Deus?" (Job 9:2);
  • "Que é o homem, para que seja puro? E o que nasce da mulher, para que fique justo?" (Job 15:14);
  • "Como, pois, seria justo o homem perante Deus, e como seria puro aquele que nasce da mulher?" (Job 25:4);
  • "Ah! se alguém pudesse contender com Deus pelo homem!" (Job 16:21).
Neste mesmo livro encontramos uma resposta, dada pelo Espírito de Deus, pela boca do sábio e humilde Eliú: "Se com ele, pois, houver um mensageiro, um intérprete, um entre milhares, para declarar ao homem a sua rectidão, então terá misericórdia dele, e lhe dirá: Livra-o, que não desça à cova; já achei resgate" (Job 33:23-245.
Desde o princípio do Novo Testamento que o Espírito de Deus nos dá a conhecer Aquele que é intermediário entre Deus e os homens, o Mediador. Não podia ser achado entre os filhos dos homens, porque todos estavam mesclados corri o pecado: "Não há um justo, nem um sequer" <Romanos 3:10). Os esforços desta raça culpável demonstraram ser inúteis para produzir qualquer melhoria. Não obstante, Deus queria estabelecer uma nova relação entre Ele e a Sua Criatura. E o único meio possível era o envio de Seu Filho, era a vinda de Jesus à Terra, Emanuel, Deus connosco!

a). Quem é Jesus?
1) A Sua natureza divina
"Estando Maria desposada com José, antes de se ajuntarem, achou-se ter concebido do Espírito Santo. Então José, seu marido, como era justo, e a não queria infamar, intentou deixá-la secretamente. E, projectando ele isto, eis que em sonho lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de David, não temas receber a Maria, tua mulher, porque o que nela está gerado é do Espírito Santo; e dará à luz um filho, e chamarás o seu nome Jesus, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados. Tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que foi dito, da parte do Senhor, pelo profeta que diz: Eis que a virgem conceberá) e dará à luz um filho e chamá-lo-ão pelo nome de EMMANUEL, que traduzido e Deus connosco" (Mateus 1:18-23). "Havendo Deus antigamente falado muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho a quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo, o qual, sendo o resplendor da sua glória e a expressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo feito, por si mesmo, a purificação dos nossos pecados, assentou-se à dextra da majestade nas alturas" (Hebreus 1:1-3). "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus" (João 1:1).
2) A Sua natureza humana
"E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigénito do Pai, cheio de graça e de verdade" (João 1:14). "Grande é o mistério da piedade: Aquele que se manifestou em carne" (1. a Timóteo 3:16). "Vemos coroado de glória e de honra aquele Jesus que fora feito um pouco menor do que os anjos, por causa da paixão da morte, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos" (Hebreus 2:9). "Eu sou o primeiro c o último; e o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre" (Apocalipse 1:17-18).
A realidade da natureza humana de Jesus é demonstrada amplamente nos Evangelhos, e o testemunho que dela rendem os apóstolos faz com que esta verdade seja ainda mais credível. Queremos apenas juntar três versículos que indicam a perfeição absoluta da humanidade que revestiu a nosso Senhor, pois, embora participando da carne e do sangue, não teve a natureza pecadora do homem:


  • "Aquele que não conheceu pecado", (2..a aos Coríntios 5:21);
  • "O qual não cometeu pecado" (l.ª de Pedro 2:22);
  • "Nele não há pecado" (1.a de João 3:5).
A união da natureza humana e da natureza divina. numa mesma Pessoa é um mistério que não nos cabe analisar. .A Palavra de Deus o declara, e nós acreditamos e adoramos. Aliás, já os profetas o tinham anunciado, como vemos nesta passagem, de Isaias: "Um menino nos nasceu (a humanidade), um filho se nos deu (a divindade), e o principado está sobre os seus ombros;.. e o seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro,, Deus Forte, Pai. da Eternidade, Príncipe da Paz" (Isaías 9:6).
Estes diversos títulos demonstram, um por um, a Sua divindade e a Sua humanidade. Ele exercerá os direitos conferidos pelos. ditos títulos segundo o Seu poder, divino e na, qualidade de Filho do homem, conforme Ele mesmo disse: "Porque, como o Pai tem a vida em Si mesmo, assim deu também ao Filho ter.. a vida em Si mesmo; e deu-lhe o poder de exercer o Juízo, porque é o Filho do homem (João 5:26-27).

b). A Obra de Jesus


"O Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos" (Marcos 10:45).

Veio para servir a Deus, Seu Pai, mas também para servir ao Seu povo - servi-lo durante o tempo do ministério da Sua graça. Vindo com a mais profunda humildade, tomou a forma de servo (Filipenses 2:7), e estava entre os Seus "como aquele que serve" (Lucas 22:27).

A perfeição do Seu serviço em favor dos Seus só é comparável à perfeição da Sua abnegação. Este humilde serviço leva o Senhor a lavar os pés dos Seus discípulos, depois de Se ter cingido com uma toalha para os enxugar. Nada é demasiado pequeno nem demasiado modesto para o Servo perfeito, cujo único gozo era cumprir a vontade dAquele que O tinha enviado.

"Eu sou o Bom Pastor; o Bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas" (João 10:11). Jesus pôs a Sua vida ao serviço dos Seus durante o Seu ministério, e, mais ainda, a Sua vida foi dada "em resgate de muitos".

Mencionemos, segundo as Escrituras, diversos aspectos da morte do Senhor Jesus sobre a Cruz do Calvário:


  • "O qual se deu a si mesmo por nossos pecados" (Gálatas 1:4);
  • "Jesus Cristo homem, o qual se deu a si mesmo em preço de redenção por todos" (1. a Timóteo 2:5-6);
  • "Levando ele mesmo, em seu corpo, os nossos pecados sobre o madeiro" (l.ª de Pedro 2:24);
  • "O qual, por nossos pecados, foi entregue, e ressuscitou para nossa justificação" (Romanos 4:25);
  • "Cristo vos amou, e se entregou a si mesmo por nós, em oferta e sacrifício a Deus, em aroma suave" (Efésios 5:2);
  • "Pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus" (Hebreus 9:14);
  • "Por isto o Pai me ama, porque dou a minha vida, para tornar a tomá-la" (João 10:17).
Muitos outros versículos da Palavra de Deus poderiam ser citados e todos nos mostrariam os dois grandes propósitos da morte de Jesus sobre a Cruz: Primeiro, a reivindicação da glória de Deus, segundo, os direitos da Sua Justiça e da Sua Santidade; e, simultaneamente, a salvação do homem e a purificação do seu pecado.

c).O Triunfo de Jesus
Pela morte, Ele aniquilou "o que tinha o império da morte, isto é, o Diabo" (Hebreus 2:14). Na Cruz, Ele triunfou sobre as potências tenebrosas, despojou-as e exibiu-as publicamente (Colossenses 2:15). Ao terminar as horas do Calvário, antes de entregar o Seu espírito nas mãos do Pai, disse: "Está consumado" (João 19:30). Entra nos domínios da morte como vencedor, porque esta fortaleza inexpugnável, guardada pelo próprio Satanás, lhe foi desde então conferida: "Quebrou as portas dê bronze e despedaçou os ferrolhos de ferro" (Salmo 107:16).
Nada vai impedir que a morte devolva a sua presa nem que o sepulcro, não obstante a pesada pedra colocada na sua entrada, seja aberto e encontrado vazio! "Tragada foi a morte na vitória" (l Coríntios 15:54). As provas que certificam esta verdade capital são numerosas: "Cristo ressuscitou dos mortos" (1 Coríntios 15:20). Este grande acontecimento é o fundamento da fé cristã, pelo que não nos surpreende que os detractores do Evangelho se tenham assanhado contra esta grande verdade.
O triunfo de Jesus não se limita apenas à Sua ressurreição: "Vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a Sua voz. E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida" (João 5:28-29). Por outro lado, o domínio universal será dado Àquele que morreu na Cruz e que ressuscitou. Numerosos textos da Palavra de Deus nos falam deste glorioso triunfo. Sem os transcrevermos, propomos aos nossos amados leitores que os busquem na sua Bíblia, deixando-lhes assim a possibilidade de descobrirem muitos outros:


  • A história de José (Génesis 37 a 41);
  • A história de Mardoqueu (Ester 5 a 8);
  • Os Salmos 2, 8, 21, 22, 24, 45, 110, etc.;
  • Apocalipse 19:6-16).
  • "Os profetas que profetizaram... anteriormente, testificando os sofrimentos que a Cristo haviam de vir, e a glória que se lhes havia de seguir" (1 de Pedro 1:10-11).
  • "Era desprezado, e o mais rejeitado pelos homens; homem de dores, e experimentado nos trabalhos;
  • "Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputámos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões, e moído pelas nossas iniquidades. O castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados". (Isaias 53).
(Fonte: irmaos.net)





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