Logo nos princípios da Igreja, o apóstolo Paulo
teve que enfrentar as falsas religiões dos gregos e romanos, e mais tarde os
gnósticos, que procuravam introduzir nas igrejas um “conhecimento superior”
firmado numa filosofia em que os próprios gregos e romanos se refugiaram por
conta do descrédito das suas próprias religiões.
Não satisfeitos com a simplicidade do Evangelho,
alguns membros das igrejas daquele tempo foram tentados a “progredir” para uma
“esfera mais alta”, inserindo no Evangelho as considerações dos gnósticos.
Temos registos da oposição de Paulo a esta situação em várias das suas
epístolas.
Também hoje a religião sem Deus ameaça as igrejas
que não se mantêm firmes na fé, especialmente no que diz respeito á veracidade
absoluta da Palavra de Deus. São tentadas, como foram as do tempo dos
apóstolos, a modificar o ensino bíblico adicionando também os preceitos desse moderno
“conhecimento superior” e as novas gerações são impregnadas com as suas incongruências.
O apóstolo Paulo anunciou o Evangelho aos que se
encontravam em Roma, não se envergonhava do Evangelho, sendo ele o poder de
Deus para a salvação de todo aquele que crê, e no Evangelho está revelada a
justiça de Deus. Estejamos nós também, como ele, prontos a anunciar o Evangelho
que revela a justiça do maravilhoso Deus criador, pois tem o fundamento do
Senhor Jesus Cristo e sobre ele a Palavra que nos veio pelos santos apóstolos e
profetas.
A ruína moral e espiritual do mundo sem Deus é
descrita na segunda parte do capítulo 1 de Romanos, do versículo 22 ao fim.
Esta ruina moral e espiritual era notória no tempo
de Paulo, no entanto estamos a ver tudo isso novamente nos nossos dias, a
começar pela Europa dita cristã. O abandono dos valores morais, o crescimento
da criminalidade impune ou sujeita a penas leves e de curta duração, o egoísmo
geral, a promiscuidade sexual e a legitimação da homossexualidade, etc., são factos
incontestáveis que resultam principalmente das sociedades sem Deus, mas também
da religião sem Deus que nos nossos dias prevalecem.
"O homem néscio não sabe, nem o insensato
entende isto: quando os ímpios brotam como a erva, e florescem todos os que
praticam a iniquidade, é para serem destruídos para sempre" (Salmo
92:6,7).
E porque estreita é a porta, e apertado o caminho
que leva à vida, e poucos há que a encontrem. Acautelai-vos, porém, dos falsos
profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos
devoradores. (Mateus 7:14)
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