Este não é mais um sítio de religião, como tantos que por aì proliferam. Infelizmente, o mundo religioso está dominado pelo materialismo e pelos interesses de projecção pessoal e financeiro de muitos dos seus líderes. Deturpam a verdade com mentiras e usam a ignorância das pessoas que na sua boa fé neles acreditam, aproveitando-se dos seus bons sentimentos e, quantas vezes, também do seu dinheiro. Não sou devoto de nenhuma religião. Todas as religiões, ainda que possam ter alguns fundamentos de bondade, são conduzidas por homens e para homens, pelo que estão viciadas nos seus caminhos. Eu creio no Senhor Jesus Cristo. A minha "religião" é a Pessoa de Jesus Cristo. A palavra religião significa religar (re+ligare) e, de facto, apenas o Senhor Jesus Cristo re-ligou o que estava separado, isto é, o Homem com Deus (1 Timóteo 2:5,6). É por isso que a minha fé não se baseia nas tradições humanas ou em qualquer religião (seja ela católica, evangélica, ortodoxa ou outra), mas nas Palavras do Senhor Jesus Cristo, tais como se encontram exaradas na Bíblia Sagrada, a única regra de fé espiritual em que faço pautar toda a minha meditação e conduta de vida. (Luz para a Vida)

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Ruína moral e espiritual na Igreja


Logo nos princípios da Igreja, o apóstolo Paulo teve que enfrentar as falsas religiões dos gregos e romanos, e mais tarde os gnósticos, que procuravam introduzir nas igrejas um “conhecimento superior” firmado numa filosofia em que os próprios gregos e romanos se refugiaram por conta do descrédito das suas próprias religiões.
Não satisfeitos com a simplicidade do Evangelho, alguns membros das igrejas daquele tempo foram tentados a “progredir” para uma “esfera mais alta”, inserindo no Evangelho as considerações dos gnósticos. Temos registos da oposição de Paulo a esta situação em várias das suas epístolas.
Também hoje a religião sem Deus ameaça as igrejas que não se mantêm firmes na fé, especialmente no que diz respeito á veracidade absoluta da Palavra de Deus. São tentadas, como foram as do tempo dos apóstolos, a modificar o ensino bíblico adicionando também os preceitos desse moderno “conhecimento superior” e as novas gerações são impregnadas com as suas incongruências.
O apóstolo Paulo anunciou o Evangelho aos que se encontravam em Roma, não se envergonhava do Evangelho, sendo ele o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, e no Evangelho está revelada a justiça de Deus. Estejamos nós também, como ele, prontos a anunciar o Evangelho que revela a justiça do maravilhoso Deus criador, pois tem o fundamento do Senhor Jesus Cristo e sobre ele a Palavra que nos veio pelos santos apóstolos e profetas.
A ruína moral e espiritual do mundo sem Deus é descrita na segunda parte do capítulo 1 de Romanos, do versículo 22 ao fim.
Esta ruina moral e espiritual era notória no tempo de Paulo, no entanto estamos a ver tudo isso novamente nos nossos dias, a começar pela Europa dita cristã. O abandono dos valores morais, o crescimento da criminalidade impune ou sujeita a penas leves e de curta duração, o egoísmo geral, a promiscuidade sexual e a legitimação da homossexualidade, etc., são factos incontestáveis que resultam principalmente das sociedades sem Deus, mas também da religião sem Deus que nos nossos dias prevalecem.
"O homem néscio não sabe, nem o insensato entende isto: quando os ímpios brotam como a erva, e florescem todos os que praticam a iniquidade, é para serem destruídos para sempre" (Salmo 92:6,7).
E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem. Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores. (Mateus 7:14)




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