A humanidade é
pecadora por natureza e precisa da justiça de Deus. Devemos afastar-nos do
pecado e ser separados para a justiça. Se nos vamos aproximar de Deus,
precisamos de o fazer segundo os termos de Deus:
Necessitamos de
uma nova vida, na qual os nossos pecados tenham sido perdoados e removidos.
Uma coisa é
estarmos convencidos da necessidade de uma nova vida, outra coisa é obter a
nova vida.
A palavra de
Deus diz-nos que quando somos salvos, somos novas criaturas (2Co 5.17); que
passamos da morte para a vida (Jo 5.24); que fomos libertados do império da
morte e transportados para o Reino do Filho de Deus (Cl 1.13); que nascemos de
novo (Jo 3.3) e que fomos adoptados por Deus (Gl 4.4-5).
Estas
maravilhas, que chegam com a nova vida, são oferecidas gratuitamente a todo
aquele que confia em Cristo para sua salvação.
O benefício mais
empolgante da nova vida em Cristo é a vida eterna (1Jo 5.13).
Iniciamos um
relacionamento novo e pessoal com Deus, que nos dá vida em abundância; essa
nova vida é uma dádiva, um presente que nunca será perdido.
Deus pode e quer
realizar uma mudança completa na vida de todos aqueles que realmente crerem em
Cristo.
1.1. Necessidade de uma nova vida
a) A Santidade de Deus (Isaías
6.3 - E clamavam uns aos outros, dizendo: Santo, Santo, Santo é o Senhor dos
Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória.)
O nosso maior
problema é não perceber quem é Deus e como é o seu carácter. Deus não é humano.
Ele é Deus, e isto faz com exista um
abismo enorme entre aquilo que há de maior em nós e o que há de menor em Deus.
A distância entre nós e Deus não pode ser preenchida por nossa iniciativa. Se a
distância tem de ser preenchida, ela o é a partir de Deus, pois ele é santo. Ser santo significa "ser separado. Deus está separado do poder, da prática e da presença do pecado, e isto para a
absoluta justiça e bondade.
Não há pecado em
Deus e Deus não tem nada a ver com o pecado. Portanto se nos queremos aproximar
de Deus, isso tem de ser feito segundo as condições colocadas por Deus.
Assim também
precisamos de ser santos como Deus é.
Qualquer
santidade que não dependa da santidade de Deus não pode ser colocada diante de
Deus. Portanto, por causa da santidade de Deus, nós precisamos de uma nova vida
em que os nossos pecados tenham sido perdoados e lançados para longe, de modo
que possamos realmente estar separados do pecado como Deus está.
Esta é a
boa-nova do evangelho: que Cristo morreu pelos nossos pecados, levando-os sobre
si e, assim, separando-nos deles.
E esta é a nossa
posição diante de Deus: que por causa daquilo que Deus fez, agora nós podemos
entrar na sua presença.
b) O pecado de Adão (Génesis 3:6-7 – (6) Vendo a mulher que
aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável
para dar entendimento, tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido,
que estava com ela, e ele comeu. (7) Então foram abertos os olhos de ambos, e
conheceram que estavam nus; coseram, pois, folhas de figueira, e cingiram-se.)
Visto da
perspectiva humana, o pecado de Adão não parece ser assim tão grave. Tudo o que
ele fez foi dar uma dentadinha no fruto.
O pecado de Adão
torna-se grave quando verificamos que aquele era o fruto da árvore do
conhecimento do bem e do mal, o qual Deus proibiu de comer, sob pena de morte
(Gn 2.17).
Até esse
momento, Adão era moralmente inocente. Quando desobedeceu, tornou-se pecador
por natureza. Por causa disso morreu: morreu espiritualmente naquele exacto
momento e a partir dali começou também a morrer biologicamente.
Adão foi o
primeiro homem a viver sobre a face da terra. De Adão e Eva vieram todos os
outros seres humanos que já habitaram a terra. Dessa forma, Adão é o progenitor
de todos os outros seres humanos que vieram depois dele.
Semelhantes
geram semelhantes. Maçãs geram maçãs; cães geram cães; seres humanos geram
seres humanos.
Como Adão se
tornou pecador antes de Eva ter gerado qualquer filho, todos os seres humanos
que descendem Adão são pecadores como ele (excepto Jesus Cristo que não
descende de Adão).
Por causa do
pecado de Adão, a morte ataca a raça humana (Rm 5.12-14), assim todo o ser
humano precisa de uma nova vida.
c) Pecado individual (Eclesiástes 7:20 - Não há homem justo sobre
a terra, que faça o bem e nunca peque.)
Cada indivíduo -
homem, mulher ou criança - que compõe a raça humana é um pecador.
Paulo destaca o
seguinte em Rm 3.13-16: A garganta deles é sepulcro aberto... veneno de víbora
está nos seus lábios, a boca, eles a têm cheia de maldição e de amargura; são
os seus pés velozes para derramar sangue
Atentemos para a
alta incidência de crimes violentos - assassinatos, abortos assaltos, que
assolam nossa sociedade.
Nos caminhos do
homem, há destruição e miséria - o homem corrompe tudo aquilo em que toca.
Isto mostra-nos
que não há ninguém que busque a Deus e ninguém que faça o que é certo (Romanos
3:10-11). Cada pessoa precisa individualmente da justiça de Deus. Sem ela,
ninguém pode chegar à presença de Deus.
Está claro que
todos os seres humanos precisam de uma nova vida pelo fato de serem pecadores.
1.2. Caminho para a nova vida
a) Nova vida, dom gratuito (Romanos 6:23 – Pois o salário do pecado é a
morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, em Cristo Jesus nosso
Senhor.)
Podemos
trabalhar para o pecado, mas ele é um senhor cruel. Como é que ele nos paga?
Com a morte, o
salário do pecado é a morte - separação de Deus para sempre.
Em
contrapartida, Deus não paga salário, pois Ele tem um dom gratuito para
oferecer - vida eterna.
Não há nada que
possamos fazer para merecer este dom. Se pudéssemos merecê-lo, não seria um
dom, seria um pagamento.
Vida eterna, no
contexto bíblico, significa vida para sempre, vida que nunca acaba
Jesus disse,
"As minhas ovelhas ouvem a minha voz… Eu lhes dou a vida eterna; jamais
perecerão" (João 10:27-28).
O dom de Deus é
a vida eterna. Recebemos este dom quando cremos em Jesus como nosso salvador e
Senhor. Tendo a vida eterna, já mais pereceremos.
b) Nova vida baseada na morte de Cristo
(Colossenses 1:22 - agora, contudo, vos
reconciliou no corpo da sua carne, pela morte, para perante ele vos apresentar
santos, e irrepreensíveis, e inculpáveis,)
A salvação é
gratuita, mas não é barata.
A salvação é um
dom e por isso não nos custa nada. Mas custou muito a Deus, custou a vida de
Jesus.
O salário do
pecado é a morte (separação de Deus), à qual todos os seres humanos estavam
condenados.
Mas o dom de
Deus é a vida eterna - união eterna da alma com Deus.
Isto só é
possível por causa da morte de Jesus na Cruz do Calvário (Rm 6.23). Jesus levou
sobre si o castigo do pecado de todos os seres humanos. De todos os que já
viveram, vivem e viverão sobre a Terra.
Jesus, quando
estava cravado na cruz, clamou: "Eli, Eli, lamá sabactâni" - Deus
meu, Deus meu, por que me desamparaste (Mateus 27.46).
Naquele momento
Jesus foi separado de Deus Pai, para que nós não tivéssemos de ser ou ficar
separados.
Este é o cerne
da expiação. A maravilha disso tudo é que ele fez isso enquanto ainda éramos
seus inimigos:
"Mas Deus
prova o seu próprio amor para connosco, pelo fato de ter Cristo morrido por
nós, sendo nós ainda pecadores" (Romanos 5:8).
c) Nova vida, recebida pela fé (Atos16.31 - Responderam eles: Crê no Senhor
Jesus Cristo, e serás salvo, tu e a tua casa.)
Estas palavras
ditas ao carcereiro de Filipo são as melhores palavras que alguma vez poderiam
ser ouvidas, porque revelam claramente como é que podemos recebemos o dom de
Deus - a vida eterna.
Quando recebemos
o dom de Deus da vida eterna, dizemos que somos "salvos".
O conceito
básico da "salvação" ou de "ser salvo" é a libertação.
Somos libertos
da pena do pecado (morte, separação de Deus) e do poder do pecado.
Somos
principalmente libertos da presença do pecado e somos levados à presença de
Deus.
Recebemos nova
vida pela fé: Crendo que Jesus morreu por causa dos nossos pecados; crendo que
a sua morte foi em nosso lugar; e crendo que o preço que Ele pagou pelos nossos
pecados foi totalmente aceite por Deus Pai.
1.3. Resultados da nova vida
a) Vida eterna (João 5:24 - Em verdade, em verdade vos digo que quem ouve a minha
palavra e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em
condenação, mas passou da morte para a vida).
Um dos
benefícios que temos na nova vida em Cristo, é o que Bíblia chama de "vida
eterna".
Vida eterna: é
sinónimo de relacionamento e comunhão com Deus.
Não significa,
obviamente, que estávamos-mos mortos fisicamente antes da salvação da alma
simplesmente comprova o facto de que entramos num relacionamento novo e pessoal
com Deus, que nos dá vitalidade espiritual total que antes não possuíamos (João
17:3).
No contexto
bíblico, o termo vida eterna significa, vida para sempre, vida sem fim
(perfeita e felicíssima).
Embora não a
vivamos, inteiramente completa até futura redenção do nosso corpo (Romanos
8.23), é algo que já possuímos e que nunca perecerá (João 10:28).
A vida eterna
não deve ser entendida como algo que possuiremos exclusivamente no futuro.
É, na verdade,
algo que pode ser claramente visto em nossos actos.
Assim:
"todo assassino não tem a vida eterna permanente em si" (1João 3.15).
Na verdade, o amor é a evidência que confirma que possuímos de fato a vida
eterna (1João 3.14).
A grandeza desta
realidade espiritual constitui um excelente incentivo para proclamação do
evangelho àqueles que ainda estão "mortos em delitos e pecados"
(Efésios 2:1).
b) Nova natureza (2 Coríntios 5:17 - Portanto, se alguém está em Cristo, nova criatura
é; as coisas velhas já passaram, tudo se fez novo).
O termo nova
natureza aponta para a transformação espiritual que ocorre no interior do homem
quando ele crê no Senhor Jesus Cristo como seu Salvador.
O crente cristão
é agora um novo homem em contraste com o velho homem que era antes de se tornar
crente (Romanos 6:6; Efésios 2:15; 4:22-24; CoIossenses 3:9-10).
Este conceito de
novidade pode ser explicado através da importante escolha entre duas palavras
gregas, ambas significando "novo".
O crente não é o
velho homem renovado, mas sim um homem novo. Com uma nova família, novos
valores, novas motivações e novas posses.
O velho homem
ainda está presente na nova vida e expressa-se desprezando acções como por
exemplo mentir (Efésios 4:22; CoIossenses 3:9).
O novo homem,
para ser visível, deve ser revestido, assim como que uma nova roupa
(Colossenses 3.10).
Por outras
palavras, a nova natureza deve ser cultivada e nutrida pela vontade de crescer
em Cristo. Não devemos voltar a vestir a velha roupa da antiga vida, mas pelo
contrário, devemos continuar a crescer nesta nova vida (Efésios 5.8).
c) A justiça de Cristo (Isaías 61:10 – Regosijar-me-ei muito no SENHOR;
a minha alma se alegra no meu Deus. porque me cobriu com vestes de salvação, e
me envolveu com o manto de justiça, como noivo que se adorna de turbante, e
como noiva que se enfeita com as suas jóias.)
Um dos desejos
de Deus para o homem, é que ele viva em justiça, ou seja, que viva de acordo
com os padrões divinos de ética e de moral (Salmos 15:2; Miquéias 6:8).
Visto que Deus é
santo, ele não pode permitir que o pecador vá à sua presença (Isaías 6:3-5). Já
que todas as pessoas são pecadoras, ninguém poderia ser salvo sem a intervenção
sobrenatural de Deus (Romanos 3:10,23).
As exigências de
justiça por parte de Deus e a incapacidade do homem em satisfazê-las compõem um
grande problema.
Deus, entretanto,
resolveu este problema. Enviou Cristo, que nunca pecou, para morrer por nossos
pecados e assim satisfazer a justiça de Deus.
Colocando as
coisas de outro modo, Deus castigou Jesus, abandonando-o quando ele estava na
cruz, como se ele tivesse cometido todos os pecados de toda a humanidade,
embora ele fosse realmente justo.
Assim, agora,
quando cremos em Cristo, Deus trata-nos como se nós fossemos justos como Cristo
(2 Coríntios 5:21).
A isto podemos
chamar de "justiça atribuída" (Romanos 4:6). Dito de outra forma,
Deus colocou na nossa conta espiritual o valor inesgotável do próprio do
próprio Senhor Jesus Cristo
É triste
constatar que há pessoas que recusam crer que uma bênção tão abundante como
esta possa ser alcançada, e gratuitamente (Efésios 2:8-9).
Apesar disso, a
Palavra de Deus, a Bíblia exorta a todos os seres humanos que creiam em Jesus
Cristo como Salvador e sejam, assim, considerados justos diante de Deus
(Romanos 4:24).
d) Introduzido na família de Deus (1 João 3:2 - Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se
manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar,
seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos.)
De uma forma
geral todos os homens e mulheres são criação de Deus, são geração de Deus (Actos
17:28-29).
Este facto no
entanto, não é suficiente para compensar o preço do pecado, porque todos são
pecadores e separados de Deus (Romanos 3:23).
Assim, para um
pecador se tornar um filho de Deus, tem que acontecer uma transformação
milagrosa. A Bíblia chama a essa mudança -"nascer de novo" (João
3:3).
Quando um
indivíduo coloca sua fé em Cristo como seu Salvador, nasce de novo num novo
relacionamento familiar e espiritual com Deus (Gálatas 3.26).
Ele passa a ter
Deus como Pai e ter outros cristãos como irmãos e irmãs (Efésios 4:6;
Colossenses 1:2).
É importante
notar que o termo "amor fraternal", que os cristãos devem ter uns
para com os outros, não é usado referindo-se a amar os outros como se fossem
irmãos, mas sim, é sempre usado referindo-se a amar aqueles que realmente são
nossos irmãos.
Assim na fé
cristã, realmente somos irmãos e irmãs de outros cristãos. (Romanos 12:10;
1Tessalonicenses 4:9; Hebreus 13:1; 1Pedro 1:22; 3:8).
Não somos
escravos de um senhor, somos filhos livres, possuindo todos os direitos e
privilégios da filiação (Gálatas 4:1-5).
Um desses
benefícios é o facto de podermos usar o termo Aba Pai, dirigindo-nos a Deus.
Termo este que significa para nós cristãos, podermo-nos dirigir ao Pai com
grande afectividade e intimidade (Romanos 8:15; Gálatas 1:5).
Esse
relacionamento familiar que agora temos com Deus Pai e com os irmãos, deve ser
aperfeiçoado e purificando dia a dia.
e) Capacitado por Deus (Actos 1:8 - Mas recebereis poder, ao descer
sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas, tanto em Jerusalém
como em toda a Judeia e Samaria, e até os confins da terra.)
Uma entre muitas
desculpas para que as pessoas não se tornarem cristãs, é o medo de não conseguirem
viver uma vida cristã.
Esta consideração
ignora o ensino que nos diz que os homens não podem ser salvos através das suas
obras (Tito 3:5), como também rejeita o facto de que Deus nos dá poder para
vivermos uma vida cristã.
O Senhor Jesus
Cristo antes de ser crucificado, prometeu que o Espírito Santo viria para
ajudar os crentes (João 16:13-14). Os eventos subsequentes do Livro de Actos
fornecem amplas evidências do cumprimento desta profecia (Actos 4:7,33; 6:8).
O poder do
Espírito Santo não foi designado unicamente à Igreja primitiva.
Todos os
cristãos são templo do Espírito, e desse modo, têm o seu poder à disposição (1 Coríntios
6:19).
O cristão que
luta com as suas próprias forças para viver uma vida cristã certamente irá
fracassar. Pela fé, cristão deve apropriar-se diariamente do poder do Espírito
Santo (Romanos 8:4-6).
De uma forma
prática, isto significa que o crente deve confiar que o Espírito vai dar-lhe
poder em situações específicas, como compartilhar a sua fé com outros, resistir
à tentação, ser fiel, etc.
Não existe forma
a não ser pela fé, que o poder do Espírito está no crente. É uma questão de
crer e o Espírito capacitará.
1.4. Vivendo a nova vida
a) Promessa de Deus (Tito 1:2 - na esperança da vida eterna, a
qual Deus, que não pode mentir, prometeu antes dos tempos eternos,)
Por vezes, os
crentes duvidam da sua salvação ou porque não se acham merecedores ou porque
continuam a sentir-se pecadores, pois não têm sempre presente que a base para a
salvação é a promessa de Deus e não os sentimentos ou as emoções.
Deus está completamente envolvido na Salvação:
Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo.
Promessa e a
obra do Pai na nossa salvação. Ele prometeu aceitar graciosamente em Cristo
todos os pecadores arrependidos (Efésios 1:6; CoIossenses 3:3). Isso significa
que um crente recebeu o direito de ir para o céu porque está em Cristo. Deus garante-nos
que fará com que todas as coisas cooperarem para o nosso bem (Romanos 8:28).
Promessa e a
obra do Filho. Ele nos prometeu vida eterna (João 5:24) e vida abundante (João
10:10). E isto é válido para o nosso destino futuro no Céu, como também para a
nossa existência cristã actual aqui na Terra. Neste momento Cristo intercede
por nós e ministra-nos junto do Pai (Hebreus 8:1; 9:24).
Promessa e obra
do Espírito Santo. O Espírito Santo habita no crente (João 14:16-17), como
também coloca todos os pecadores convertidos/crentes no corpo de Cristo,
assegurando-nos a união com o próprio Deus (1 Coríntios 12:13-14).
b) Testemunho do Espírito (1 João 3:24 - E aquele que guarda os seus
mandamentos permanece em Deus, e Deus nele. E nisto conhecemos que ele
permanece em nós: pelo Espírito que nos deu.)
Mesmo sendo
verdade que o crente não se sente ou não precisa de se sentir sempre espiritual
para ter a nova vida em Cristo, também é verdade que esse sentimento têm um
papel fundamental na nossa salvação.
Mas tanto Paulo
(Romanos 8:16) como João (1 João 3:24) informam que podemos experimentar esse
testemunho interior do Espírito Santo com o nosso espírito.
Isto Significa
que desfrutamos da tranquila confiança dada pelo Espírito de que, de facto,
passamos da morte para a vida.
Significa que,
agora, podemos chegar-nos ao poderoso Deus Criador de todo o universo e
chamá-lo de Aba Pai (Romanos 8:15). Aba é um termo pessoal e íntimo em
referência aos pais.
Antes do
Pentecostes, somente o Senhor Jesus tinha usado este termo dirigindo-se a Deus
Pai (Marcos 14.36).
Agora podemo-nos
achegar ao trono da graça com confiança (Hebreus 4:16).
c) Vida transformada (1 Coríntios 6:11 - E tais fostes alguns de
vós. Mas fostes lavados, mas fostes santificados, mas fostes justificados em
nome do Senhor Jesus, e pelo Espírito do nosso Deus.)
Que grande
mudança acontece na vida de um individuo, quando Jesus entra no seu coração.
Sem dúvida a maior prova do novo nascimento é uma vida transformada.
Agora, de
repente, o convertido, o filho de Deus ama Jesus, segue com Jesus. Antes da
conversão o pecador poderia ter Cristo em alta estima, mas só após conversão
ele ama o Salvador (1 João 5.1-2).
Ama a Palavra de
Deus. Devemos amar a Palavra de Deus como o salmista fez no ele expressa seu
grande amor pela Palavra de Deus (Salmo 119
24,40,47,48,72,97,103,111,113,127,129,140,143,159,162, 165,168).
Ama os outros
cristãos. "Nós sabemos que já passamos da morte para a vida, porque amamos
os irmãos ... "(1João 3:14).
Atenta para uma
vida pura. João diz que, se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele
(1Jo 2:15-17).
Deseja as coisas
de Deus. "Falando entre vós com salmos, entoando e louvando de coração ao
Senhor, com hinos e cânticos espirituais" (Efésios 5:19).
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