Este não é mais um sítio de religião, como tantos que por aì proliferam. Infelizmente, o mundo religioso está dominado pelo materialismo e pelos interesses de projecção pessoal e financeiro de muitos dos seus líderes. Deturpam a verdade com mentiras e usam a ignorância das pessoas que na sua boa fé neles acreditam, aproveitando-se dos seus bons sentimentos e, quantas vezes, também do seu dinheiro. Não sou devoto de nenhuma religião. Todas as religiões, ainda que possam ter alguns fundamentos de bondade, são conduzidas por homens e para homens, pelo que estão viciadas nos seus caminhos. Eu creio no Senhor Jesus Cristo. A minha "religião" é a Pessoa de Jesus Cristo. A palavra religião significa religar (re+ligare) e, de facto, apenas o Senhor Jesus Cristo re-ligou o que estava separado, isto é, o Homem com Deus (1 Timóteo 2:5,6). É por isso que a minha fé não se baseia nas tradições humanas ou em qualquer religião (seja ela católica, evangélica, ortodoxa ou outra), mas nas Palavras do Senhor Jesus Cristo, tais como se encontram exaradas na Bíblia Sagrada, a única regra de fé espiritual em que faço pautar toda a minha meditação e conduta de vida. (Luz para a Vida)

segunda-feira, 12 de março de 2012

PERSEGUIÇÃO RELIGIOSA



Milhares de cristãos são obrigados a sair dos seus países por causa da perseguição.


Israel é o único país do Médio Oriente onde cristãos têm liberdade.






O Cristianismo no Médio Oriente persiste há cerca 2.000 anos, testemunhando guerras e conquistas. Alguns templos fecharam, outros abriram. Mas a população cristã da região caiu de 20%, há cem anos atrás, para menos de 5% hoje em dia.
O medo de professar a sua fé é algo comum entre os cristãos do Médio Oriente. No Egito, cerca de 200.000 cristãos coptas fugiram das suas casas no ano passado, depois de passarem por espancamentos e massacres nas mãos de extremistas muçulmanos.
Desde 2003, 70 igrejas iraquianas foram queimadas e cerca de mil cristãos mortos em Bagdá, fazendo com que mais de metade desta comunidade de milhões de membros decidisse fugir do seu país.
A conversão ao cristianismo é um crime capital no Irão, onde ano passado o pastor Yousef Nadarkhani foi condenado à morte. A Arábia Saudita proíbe as orações cristãs mesmo nas casas.
No passado, mais de 800.000 judeus foram expulsos de países árabes, agora são os cristãos que estão a ser forçados a sair das terras que habitaram durante séculos.
O único lugar no Médio Oriente onde os cristãos não estão em perigo é na Terra Santa. Desde a refundação do Estado de Israel em 1948, as suas comunidades cristãs (incluindo as ortodoxas russa e grega, católicos e protestantes) já cresceram mais de 1.000%.
Os cristãos estão presentes em todos os aspectos da vida de Israel, servindo em cargos do governo e mesmo isentos do serviço militar, milhares de pessoas se oferecem para proteger o país.
Isso não significa que os cristãos israelitas ocasionalmente não encontram intolerância. Mas em contraste com outros lugares do Médio Oriente, onde o ódio aos cristãos é ignorado ou incentivado, Israel continua empenhado, segundo a Declaração de compromisso da Independência “assegurar a igualdade completa de todos os seus cidadãos, independentemente da religião.”
Ela garante o acesso livre a todos os lugares sagrados cristãos, que estão sob controlo exclusivo do clero cristão. Israel está repleta de lugres assim (Cafarnaum, Monte das Bem-Aventuranças, o local de nascimento de João Batista), mas o Estado constitui apenas uma parte da Terra Santa. O resto, segundo a tradição judaica e cristã, está em Gaza e na Cisjordânia. Porém, os cristãos dessas áreas sofrem a mesma situação que os demais na região.
Desde a tomada de Gaza pelo partido Hamas em 2007, metade da comunidade cristã fugiu. As decorações de Natal e outros símbolos cristãos como crucifixos são proibidos. Em dezembro 2010, numa transmissão de rádio, autoridades do Hamas incentivaram os muçulmanos a matar seus vizinhos cristãos. Muitos foram mortos.
Não é de se admirar, portanto, que a Cisjordânia também veja a fuga de cristãos. Eles já foram cerca de 15% da população, agora são menos do que 2%. O controlo de cidades como Nablus, Ramalá e Jericó, passou para o controle da Autoridade Palestina.
Israel, apesar de sua necessidade de salvaguardar as suas fronteiras contra terroristas, permite aos cristãos o acesso às igrejas de Jerusalém, na Cisjordânia e em Gaza. Em Jerusalém, o número de árabes-cristãos, triplicou desde a reunificação da cidade por Israel, em 1967.
Em Belém, nas mãos da Autoridade Palestiniana desde 1995, os cristãos são menos de um quinto da população da cidade.
A virtual extinção das comunidades cristãs do Médio Oriente seria uma injustiça de magnitude histórica. No entanto, Israel permanece como um exemplo de como a convivência pacífica entre pessoas de religiões diferentes é possível.

Traduzido e adaptado de WSJ

Fonte: noticias.gospelprime.com.br

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