Este não é mais um sítio de religião, como tantos que por aì proliferam. Infelizmente, o mundo religioso está dominado pelo materialismo e pelos interesses de projecção pessoal e financeiro de muitos dos seus líderes. Deturpam a verdade com mentiras e usam a ignorância das pessoas que na sua boa fé neles acreditam, aproveitando-se dos seus bons sentimentos e, quantas vezes, também do seu dinheiro. Não sou devoto de nenhuma religião. Todas as religiões, ainda que possam ter alguns fundamentos de bondade, são conduzidas por homens e para homens, pelo que estão viciadas nos seus caminhos. Eu creio no Senhor Jesus Cristo. A minha "religião" é a Pessoa de Jesus Cristo. A palavra religião significa religar (re+ligare) e, de facto, apenas o Senhor Jesus Cristo re-ligou o que estava separado, isto é, o Homem com Deus (1 Timóteo 2:5,6). É por isso que a minha fé não se baseia nas tradições humanas ou em qualquer religião (seja ela católica, evangélica, ortodoxa ou outra), mas nas Palavras do Senhor Jesus Cristo, tais como se encontram exaradas na Bíblia Sagrada, a única regra de fé espiritual em que faço pautar toda a minha meditação e conduta de vida. (Luz para a Vida)

terça-feira, 15 de março de 2011

A CRISE E A FAMÍLIA

Sou grato a Deus por não viver em circunstâncias de pobreza ou estrema pobreza e pela necessidade e possibilidade de fazer um orçamento familiar de forma a gerir e distribuir os rendimentos
É muito importante sabe gerir o nosso dinheiro, numa época em que o consumismo desmedido desta nossa sociedade materialista tem levado grande parte das famílias a um estado de sobre endividamento ou mesmo de falência, em que quase tudo está ou esteve acessível a todos. Cada vez mais, é essencial estar consciente das reais necessidades de cada um e definir prioridades. Em função destas é que devemos gerir o nosso orçamento. Todos os meses devemos elaborar o orçamento. Para isso é necessário fazer uma lista das receitas do agregado familiar: salários, pensões, abono de família, prémios, etc. Paralelamente uma lista das despesas, casa, água, gás, electricidade, telecomunicações, vestuário, educação, alimentação, transportes, combustíveis, etc., com os respectivos montantes que estimo gastar com cada uma destas rubricas. Subtraindo a soma das despesas à soma das receitas, é possível tirar conclusões. Se o saldo for nulo ou mesmo negativo, é bom de ver que é preciso poupar em alguma coisa. É então altura de reunir a família para discutir em que é que podemos gastar menos.
A vida familiar não se resume apenas à gestão do orçamento familiar. A base familiar está na partilha de valores e propósitos. De contrário, cada um vai para seu lado, porque as expectativas individuais são diferentes. Além disso, haverá discórdia em muitas coisas, porque cada um será orientado por diferentes padrões. Para chegarmos bem ao mesmo destino, é aconselhável seguir um mesmo rumo. Amor genuíno e uma fé comum são preciosos para uma harmonia conjunta. A família que consegue comunicar e em que o mesmo sentimento está dentro de cada um, é muito mais unida, e quando os problemas surgirem, procurarão resolvê-los com respostas vindas da mesma fonte, nomeadamente pela orientação dada por Deus na Bíblia.
É importante criar um método que ajude no processo de educação dos filhos. Agir organizadamente traz mais harmonia para dentro do lar, para além de criar a sensação de se estar a cumprir a vital missão de educar o ser humano para uma vida mais plena. É necessário ter presente que a educação dos filhos deve ocorrer em casa, e que à escola compete a formação académica, acrescida de alguns valores. A educação leva tempo, não acontece da noite para o dia, é um processo. Não somos máquinas programáveis, somos gente, que necessita de desenvolvimento e maturidade para tornar a vida melhor. A tarefa de educar requer sacrifícios como o da paciência, perseverança e firmeza. Tudo na vida tem o seu preço. Compreender o objectivo do sacrifício ajuda a minimizar o custo.
Embora a legislação contemple aspectos de apoio à conciliação da vida profissional com a vida familiar, a família ainda é alvo de uma cultura pouco apelativa à concretização da mesma. Os horários de trabalho não permitem o acompanhamento da educação dos filhos, assim como, a participação nas estruturas associativas e sociais pois estas tarefas ou actividades, trazem prejuízos quer nas carreiras profissionais quer nos rendimentos. Dai também a necessidade de decidir se queremos indivíduos e, ou família que se distinguem pelo que possuem ou pelo que são. Sejamos pois, sábios nas escolhas que fazemos.

“porque melhor é a sabedoria do que os rubis; e tudo o que mais se deseja não se pode comparar com ela” (Da Bíblia, Provérbios 8:11);

“com a sabedoria se edifica a casa, e com o entendimento ela se estabelece” (Da Bíblia, Provérbios 24:3);

“bem-aventurado o homem que acha sabedoria, e o homem que adquire conhecimento” (Da Bíblia, Provérbios 3:13);

“e, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, e o não lança em rosto, e ser-lhe-á dada (Da Bíblia, Tiago 1:5).

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