Este não é mais um sítio de religião, como tantos que por aì proliferam. Infelizmente, o mundo religioso está dominado pelo materialismo e pelos interesses de projecção pessoal e financeiro de muitos dos seus líderes. Deturpam a verdade com mentiras e usam a ignorância das pessoas que na sua boa fé neles acreditam, aproveitando-se dos seus bons sentimentos e, quantas vezes, também do seu dinheiro. Não sou devoto de nenhuma religião. Todas as religiões, ainda que possam ter alguns fundamentos de bondade, são conduzidas por homens e para homens, pelo que estão viciadas nos seus caminhos. Eu creio no Senhor Jesus Cristo. A minha "religião" é a Pessoa de Jesus Cristo. A palavra religião significa religar (re+ligare) e, de facto, apenas o Senhor Jesus Cristo re-ligou o que estava separado, isto é, o Homem com Deus (1 Timóteo 2:5,6). É por isso que a minha fé não se baseia nas tradições humanas ou em qualquer religião (seja ela católica, evangélica, ortodoxa ou outra), mas nas Palavras do Senhor Jesus Cristo, tais como se encontram exaradas na Bíblia Sagrada, a única regra de fé espiritual em que faço pautar toda a minha meditação e conduta de vida. (Luz para a Vida)

quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

Por isso celebramos o Natal



Presentes, luzes, festa, família, boa comida, etc. …

Com todas estas coisas celebramos mais um Natal, mas estas coisas não são o verdadeiro motivo da celebração do Natal.

O Natal foi criado para celebrar e lembrar o nascimento do nosso Senhor Jesus Cristo, que veio ao mundo como homem para nos salvar e mostrar-nos o caminho para Deus. É por causa de Jesus que temos motivo para celebrar.

O nosso Deus não é um Deus distante, que fica afastado de nós, sem se interessar com a nossa situação. Ele não é um Deus mau, que fica de olho em nós só para nos castigar.

Deus é bom. E está por perto.

Já desde a criação do mundo que Deus se mostrou presente. Ao longo de toda a História, Ele revelou-se à humanidade de várias formas: no monte Sinai, no tabernáculo, em milagres, profecias e na natureza. - Deus nunca nos abandonou.

E a sua maior revelação ainda estava por vir – JESUS!

Jesus é Deus feito homem - Deus connosco (Emanuel).

Deus veio à terra em forma de homem, tornou-se homem.

Jesus nasceu, cresceu, aprendeu uma profissão e viveu como qualquer um de nós, passando por alegrias, tristezas e tentações.

Em Jesus vemos Deus identificar-se connosco. Jesus entende as nossas dificuldades e necessidades porque Ele também passou pelas mesmas.

Deus sujeitou-se às regras que Ele mesmo tinha criado para nós.

Jesus mostrou-nos o caráter de Deus. Ele ensinava com amor, cuidava dos necessitados, curava os doentes e perdoava pecados.

Jesus revelou toda a bondade e sabedoria de Deus, de uma forma que nós podemos entender.

Na sua humanidade, Jesus manifestou a glória de Deus.

Por isso celebramos o Natal!


segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

A árvore de Natal



Devem ou podem os cristãos ter uma árvore de Natal?
A árvore de Natal tem origem em antigos rituais pagãos?
A árvore de Natal não tem origem em qualquer forma ou acto de paganismo. Não há nenhuma evidência de qualquer prática religiosa pagã que contemple uma árvore especial.
O relato de celebração mais comparável, será o dos romanos a celebrarem o solstício de inverno com uma celebração chamada Saturnalia em honra de Saturnus, o deus da agricultura. Eles trocavam presentes entre si e decoravam as suas casas com plantas verdes e luzes.
No final da Idade Média, alemães e escandinavos colocavam árvores de folha precistente dentro das suas casas, ou perto das suas portas do lado de fora para mostrarem a sua esperança na próxima Primavera.
As primeiras árvores de Natal foram decoradas por cristãos protestantes na Alemanha do século XVI, e a nossa árvore de Natal actual desenvolveu-se a partir dessas primeiras tradições alemãs e escandinavas, e o costume a outros países.
Na Bíblia não encontramos nenhuma menção referente às árvores de Natal, nem contar nem a favor.
Tem sido pretensamente reclamado por alguns puristas, que a passagem Bíblica de Jeremias 10:1-16, proíbe o corte e decoração de árvores da forma como alguns o fazem no Natal. No entanto, até mesmo numa leitura superficial do texto deixa claro que a passagem trata de proibir ídolos feitos de madeira revestidos ou decorados com prata e ouro para serem adorados.
Semelhante acontece com Isaías 44, onde Isaías fala da tolice dos adoradores de ídolos que cortam uma árvore, queimam parte dela para se aquecerem e usam a outra parte para criar um ídolo para adorar.
Assim, a menos que nos curvemos diante da nossa árvore de Natal e a usemos um ídolo e a adoremos, estas passagens não podem ser aplicadas à árvores de Natal.

Não conheço ensino Bíblico, ou significado espiritual para ter ou não ter uma árvore de Natal. Mas quem sou eu?
De qualquer forma, qualquer que seja a escolha, por trás da decisão de um crente sobre esta, ou outras as questões de consciência, o propósito deverá ser sempre o de agradar ao SENHOR. Romanos 14:5-6 fala-nos acerca de um princípio de liberdade com esta responsabilidade.
Há quem considere um dia mais sagrado do que outro, há quem considere iguais todos os dias. Cada um deve estar plenamente seguro da sua convicção. Aquele que considera um dia especial, para o SENHOR o faz.
Não agrada ao SENHOR que os cristãos se desentendam entre si por celebrarem o Natal com ou sem árvore.
Quando achamos que de alguma forma alcançamos um plano de espiritualidade mais elevado por fazermos ou não fazermos algo sobre o qual a Bíblia é omissa, usamos de forma errada a nossa liberdade em Cristo, criamos divisões dentro do corpo e, assim, desonramos ao SENHOR.
“Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus.” (1 Coríntios 10:31).