Este não é mais um sítio de religião, como tantos que por aì proliferam. Infelizmente, o mundo religioso está dominado pelo materialismo e pelos interesses de projecção pessoal e financeiro de muitos dos seus líderes. Deturpam a verdade com mentiras e usam a ignorância das pessoas que na sua boa fé neles acreditam, aproveitando-se dos seus bons sentimentos e, quantas vezes, também do seu dinheiro. Não sou devoto de nenhuma religião. Todas as religiões, ainda que possam ter alguns fundamentos de bondade, são conduzidas por homens e para homens, pelo que estão viciadas nos seus caminhos. Eu creio no Senhor Jesus Cristo. A minha "religião" é a Pessoa de Jesus Cristo. A palavra religião significa religar (re+ligare) e, de facto, apenas o Senhor Jesus Cristo re-ligou o que estava separado, isto é, o Homem com Deus (1 Timóteo 2:5,6). É por isso que a minha fé não se baseia nas tradições humanas ou em qualquer religião (seja ela católica, evangélica, ortodoxa ou outra), mas nas Palavras do Senhor Jesus Cristo, tais como se encontram exaradas na Bíblia Sagrada, a única regra de fé espiritual em que faço pautar toda a minha meditação e conduta de vida. (Luz para a Vida)

domingo, 17 de agosto de 2014

"LEITURA DE DOMINGO"

Domingo, 17 de Agosto

De quem é a Terra de Israel?

Direito à terra

[Promessa a Abrão]

Génesis 12:7 - Apareceu o Senhor a Abrão, e disse: À tua semente darei esta terra. Abrão edificou ali um altar ao Senhor, que lhe aparecera.

Génesis 13:15 - Toda esta terra que vês, hei de dar a ti, e à tua descendência, para sempre.

Génesis 17:8 - Darei a ti e à tua descendência depois de ti a terra das tuas peregrinações, toda a terra de Canaã, em perpétua possessão; e serei o seu Deus.

[Confirmação da promessa em Isaque]

Génesis 26:3 - Mora nesta terra, e serei contigo, e te abençoarei. Pois a ti e à tua descendência darei todas estas terras, e confirmarei o juramento que fiz a Abraão, teu pai.

[Confirmação da promessa em Jacó]

Génesis 28:13 - Por cima dela estava o Senhor, que lhe disse: Eu sou o Senhor, o Deus de Abraão, teu pai, e o Deus de Isaque. Esta terra em que estás deitado, eu a darei a ti e à tua descendência.

[Testemunhos e confirmações da promessa]

Génesis 50:24 - Disse José a seus irmãos: Eu morro. Mas Deus certamente vos visitará, e vos fará subir desta terra para a terra que jurou a Abraão, a Isaque e a Jacó.

Êxodo 6:8 - E vos levarei à terra, acerca da qual jurei dar a Abraão, a Isaque e a Jacó, e vo-la darei por herança. Eu sou o Senhor.

Hebreus 11:9 - Pela fé peregrinou na terra da promessa, como em terra alheia, habitando em tendas com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa.

[Negação da promessa em Ismael]

Génesis 21:10 - e disse a Abraão: Deita fora esta escrava e o seu filho, pois o filho desta escrava não herdará com meu filho Isaque.

Direito histórico à terra
Israel tornou-se nação por volta de 1300 a.C., há cerca de 3300 anos atrás (dois mil anos antes do aparecimento do Islão). Cerca de 720 anos mais tarde, na década de 586 a.C. estes antigos judeus na Terra de Israel [Judeia] sofreram uma invasão e o Primeiro Templo de Israel (no Monte de Templo da Velha Cidade de Jerusalém) foi destruído por Nabucodonosor rei da antiga Babilónia. Muitos dos judeus foram mortos ou expulsos; entretanto, muitos outros tiveram permissão para permanecer. Estes judeus, juntamente com outros judeus que voltaram, voltaram  a estabelecer-se na Terra nos 500 anos seguintes, reconstruíram a Nação de Israel e também um Segundo Templo em Jerusalém, no Monte do Templo.

Em 70 d.C. (cerca de 2000 anos atrás), foi o império romano que marchou sobre a antiga Israel e destruiu o Segundo Templo judeu, enquanto massacrava ou exilava boa parte de sua população judia. Muitos judeus partiram por sua própria conta porque as condições de vida tornaram-se insuportáveis em muitos aspectos. Muitos ainda ficaram e foram rebelando durante os séculos seguintes, a intenção de reconstruir mais uma vez a nação judaica naquela terra.

Ao longo de cerca de 3250 anos, vários povos e impérios prevaleceram em Jerusalém, a antiga capital de Israel. A região foi sucessivamente governada por hebreus [os judeus], assírios, babilónios, persas, gregos, macabeus, romanos, bizantinos, árabes, egípcios, cruzados, mamelucos e turcos, que invariavelmente governaram o território de forma retrógrada e negligente desde o século 16 até que os britânicos os expulsaram durante Primeira Guerra Mundial. Foi então que a partir de 1948 e com a aprovação da ONU, se restabeleceu Israel na sua terra. Durante todo esse tempo ninguém se incomodou, nem esteve pelo menos inclinado a constituir uma nação para si próprio na Terra Santa, excepto os judeus. Assim nenhum reino ou país, a excepção da antiga nação de Israel, alguma vez existiu como entidade nacional soberana nesta terra. Um reino genuinamente judeu estendeu-se por toda esta área antes que os árabes com o seu Islão aparecessem.

Judeia e não Palestina. O termo "Palestina" veio do nome que os conquistadores do império romano deram a antiga Terra de Israel numa tentativa de apagar e deslegitimar a presença judia na Terra Santa. O nome "Palestina" foi inventado no ano 135 d.C. Antes disso era conhecida como Judeia, que foi o reino da antiga Israel. O procurador romano responsável pelos territórios da Judeia/Israel ficou tão furioso com os judeus por se revoltarem que perguntou aos seus historiadores quais foram os piores inimigos dos judeus em toda sua história. Eles comunicaram: "os filisteus". Assim, o procurador declarou que aquela Terra de Israel daí em diante passava a ser chamada "Philistia", mais tarde corrompeu-se para "Palaistina", só para desonrar os judeus e apagar sua história. Daí o nome "Palestina".


Conclusão, as falsas afirmações de que judeus não têm direito histórico à terra, e apareceram de repente, há pouco mais de cinquenta anos reivindicando o seu direito à terra, e que puseram de lá fora os árabes são absurdas.

Se deseja saber mais acerca deste assunto,
contacte-me para: alfredopsilva@gmail.com


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