Este não é mais um sítio de religião, como tantos que por aì proliferam. Infelizmente, o mundo religioso está dominado pelo materialismo e pelos interesses de projecção pessoal e financeiro de muitos dos seus líderes. Deturpam a verdade com mentiras e usam a ignorância das pessoas que na sua boa fé neles acreditam, aproveitando-se dos seus bons sentimentos e, quantas vezes, também do seu dinheiro. Não sou devoto de nenhuma religião. Todas as religiões, ainda que possam ter alguns fundamentos de bondade, são conduzidas por homens e para homens, pelo que estão viciadas nos seus caminhos. Eu creio no Senhor Jesus Cristo. A minha "religião" é a Pessoa de Jesus Cristo. A palavra religião significa religar (re+ligare) e, de facto, apenas o Senhor Jesus Cristo re-ligou o que estava separado, isto é, o Homem com Deus (1 Timóteo 2:5,6). É por isso que a minha fé não se baseia nas tradições humanas ou em qualquer religião (seja ela católica, evangélica, ortodoxa ou outra), mas nas Palavras do Senhor Jesus Cristo, tais como se encontram exaradas na Bíblia Sagrada, a única regra de fé espiritual em que faço pautar toda a minha meditação e conduta de vida. (Luz para a Vida)

sábado, 19 de maio de 2012

“SE A GRÉCIA SAIR DO EURO ESPEREM O CAOS”



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O colunista do FT diz que saída da Grécia do euro poderá provocar uma corrida aos bancos em Portugal, Irlanda, Itália e Espanha.
O colunista do Financial Times diz que os defendem que a saída do euro é a melhor solução para a Grécia devem "ter cuidado com o que deseja". Martin Wolf assegura que os riscos da saída da Grécia da moeda única "são graves" e "o perigo de contágio é óbvio".
No final de uma semana em que depois de a Grécia ter anunciado que ia novamente para eleições e diversos responsáveis europeus, pelo BCE e pelo FMI terem admitido a hipótese daquele pais abandonar o euro o colunista do Financial Times traça hoje um cenário negro caso esse cenário se torne realidade. Martin Wolf alerta mesmo para o risco de uma crise global. "Esta é a segunda maior economia do mundo, com o maior sistema bancário. O risco de que uma crise maior na zona euro causa uma crise global é real".
O colunista do FT assegura que "a saída da Grécia, particularmente se ocorrer de forma desordenada, provocará muito provavelmente uma corrida aos bancos em Portugal, Irlanda, Itália e Espanha, e mesmo a outros países considerados mais sólidos. Também poderia causar colapsos nos preços dos activos financeiros e outros. A fuga para a segurança, a Alemanha ou para além da zona do euro, poderia acelerar".
O economista alerta ainda para o perigo de uma guerra civil na Grécia: "Seria o caos. Policias e soldados não pagos não são susceptíveis de manter a ordem. Saques e tumultos poderiam ocorrer. Uma guerra civil ou um golpe seria concebível. Qualquer nova moeda desvalorizava e a inflação dispararia".
Wolf conclui o seu extenso artigo publicado hoje no FT dizendo que a saída da Grécia iria criar a necessidade de seguir por dois caminhos "criar uma união mais forte ou de um futuro de crises intermináveis".
"Será a escolha que o país credor dominante, a Alemanha, deve fazer - avançar com grandes passos para uma verdadeira integração, cenário que horroriza muitos alemães, ou um futuro de crises intermináveis. Não existem boas escolhas. Mas a zona do euro deve se tornar uma união mais forte ou desaparecerá".

18 - 05 - 2012
Fonte: Jornal Económico

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