Por: Edemilson Cardoso
O escritor Mark Finley escreveu um testemunho do então senador e ex-candidato republicano à presidência dos Estados Unidos John McCain, que na sua juventude passou cinco anos e meio como prisioneiro de guerra em Hanói, na guerra do Vietnã. Ele e muitos outros pilotos enfrentaram sofrimentos terríveis. Mas chegou o dia, do qual McCain se lembra claramente, quando eles puderam erguer-se acima do abuso e do isolamento.
Era a véspera de Natal de 1971. Poucos dias antes, McCain pôde ter uma Bíblia em suas mãos por apenas uns poucos momentos. Rapidamente, ele copiou o maior número que pôde de versos da história do Natal, antes que um guarda se aproximasse e lhe tomasse a Bíblia.
Naquela noite especial, os prisioneiros decidiram fazer o seu próprio culto de Natal. Eles começaram com a Oração do Senhor (conhecido como o Pai Nosso em Mateus 6:9-13) e depois cantaram músicas de Natal. Entre cada hino, McCain lia um verso da Bíblia.
Os homens estavam nervosos e, no começo, pareciam tensos. Eles lembraram-se de quando, um ano antes, os guardas invadiram o local onde eles, secretamente, faziam o seu culto, e começaram a bater nos três homens que lideravam as orações. Estes foram arrastados para o confinamento da solitária. O restante foi trancado em celas por 11 meses.
Mesmo assim, naquela noite, os prisioneiros queriam cantar. E eles começaram a cantar: Chegai-vos, ó crentes, vinde jubilosos.. Eles cantavam bem baixinho, com os olhos fixos nas janelas engradadas de sua cela. À medida que o culto progredia, os prisioneiros foram ficando mais corajosos. Suas vozes se elevaram um pouco mais até que encheram a cela com o cântico: Já soou por todo o céu: Glória ao Rei que vos nasceu!
Quando se puseram a cantar Tudo é paz! Tudo é amor!, as lágrimas começaram a rolar em seus rostos. Mais tarde, John McCain escreveu: De repente, estávamos longe dali, em uma vila chamada Belém, 2000 anos atrás. Nem a guerra, nem a tortura, nem a prisão conseguiram desvanecer a esperança nascida naquela noite de paz, muito tempo atrás.
Jesus é a esperança
As profecias bíblicas, através dos profetas Isaías, Jeremias, Daniel e Miquéias, trouxeram muitas informações sobre a vinda do Messias, o Cordeiro de Deus que viria para tirar o pecado e a condenação do mundo.
Paulo, que escreveu várias cartas no Novo Testamento Bíblico, disse que vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para resgatar os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos. Gálatas 4:4 e 5
A vinda de Jesus, o Deus Conosco, é o maior milagre que já ocorreu em nosso planeta, pois Ele veio ser e trazer a verdadeira esperança. Jesus se fez semelhante a nós, vindo em forma de bebê, para melhor revelar quem Deus é, mostrar como Ele é verdadeiramente um Pai, bondoso e amigo. Ele veio nos adotar e nos levar espiritualmente de volta a Deus. Ele veio ser a Porta que precisamos para compreender a salvação e a vida.
A profecia de Daniel
Deus revelou para ele que 70 semanas estavam determinadas sobre o seu povo, isto é, em profecia, sendo cada dia um ano, temos um total de 490 anos no qual haveria muitos fatos que ocorreriam na história do povo de Deus e finalmente a manifestação do Messias, o Ungido (Daniel 9:24-27).
Deus também mostrou que estes cumprimentos proféticos seriam a partir do decreto para a reconstrução da cidade de Jerusalém e retorno do povo de Israel para o seu país. Houve três decretos que os imperadores Medo-Persa emitiram, mas foi o último, datado de 457 a.C., que deu amplos poderes aos líderes de Israel para a completa restauração política, religiosa e econômica de Israel. A partir deste decreto começou a contagem dos 490 anos que culminaria com o batismo do Ungido de Deus, Jesus, no ano 27 d.C. E sua morte na cruz no ano 31 d.C., ressurreição e ascensão de Cristo para o céu. A partir do ano 34 d.C., quando terminaria os 490 anos sobre o povo de Deus, o evangelho seria anunciado para todo o planeta terra, a todos povos, línguas e nações.
A profecia de Isaías
O Senhor vos dará um sinal: A virgem conceberá, e dará à luz um filho, e o seu nome será Emanuel. (Isaías 7:14). Isto se cumpriu conforme o evangelho escrito por Mateus. Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Estando Maria, sua mãe, desposada com José, antes que coabitassem, achou-se grávida pelo Espírito Santo... Tudo isto aconteceu para que cumprisse o que foi dito da parte do Senhor, pelo profeta: A virgem conceberá e dará à luz um filho, e o chamarão de Emanuel, que quer dizer: Deus conosco. (Mateus 1:18-23). Não temos espaço suficiente para escrever cada uma das profecias e o seu cumprimento na história, mas a razão de celebrarmos o verdadeiro Natal é a esperança, a alegria, a mensagem de paz de que Deus se fez semelhante a nós para trazer a vida eterna.
A profecia de Miquéias
A este profeta Deus deu o privilégio de anunciar a cidade na qual o Ungido de Deus nasceria. Mas tu, Belém Efrata, posto que pequena entre milhares de Judá de ti me sairá aquele que há de reinar em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade.” (Miquéias 5:2). Conforme lemos o evangelho de Mateus, Tendo Jesus nascido em Belém da Judéia, no tempo do rei Herodes, vieram uns magos do Oriente a Jerusalém.”(Mateus 2:1).
Vamos aproveitar estes momentos de beleza, alegria, gratidão e união entre as pessoas, para agradecer a Deus, pois Ele veio unir os povos, as pessoas de volta à Vida. Se hoje Lhe abrirmos nosso coração, Jesus também nos dará Sua paz. Ele iluminará a nossa casa com o verdadeiro amor, a verdadeira satisfação de viver.
Hoje é tempo de unir o nosso coração e a nossa voz aos anjos de Deus, e cantar: Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na Terra entre os homens, a quem Ele quer bem. Lucas 2:14. Feliz Natal e um abençoado ano novo!
Se desejas conhecer mais acerca do SENHOR JESUS e o verdadeiro sentido do Natal, contacta-me para: alfredopsilva@gmail.com
Sem comentários:
Enviar um comentário