Domingo, 5 de Janeiro
Congregação é a questão!!!
Somos humanos e Deus sabe disso. Somos
pecadores e Deus também sabe disso. Não quero desculpar o nosso pecado, mas
importa que entendamos o olhar de Deus. Vejamos o que diz no Salmo 103:3-5;
8-14:
“É
ele que perdoa todos os seus pecados e cura todas as suas doenças, que resgata
a sua vida da sepultura e o coroa de bondade e compaixão, que enche de bens a
sua existência, de modo que a sua juventude se renova como a águia. O Senhor é
compassivo e misericordioso, mui paciente e cheio de amor. Não acusa sem cessar
nem fica ressentido para sempre; não nos trata conforme os nossos pecados nem
nos retribui conforme as nossas iniquidades. Pois como os céus se elevam acima
da terra, assim é grande o seu amor para com os que o temem; e como o Oriente
está longe do Ocidente, assim ele afasta para longe de nós as nossas
transgressões. Como um pai tem compaixão de seus filhos, assim o Senhor tem
compaixão dos que o temem; pois ele sabe do que somos formados; lembra-se de
que somos pó.”
Isto mostra-nos que Deus não se interessa
em punir ou destruir, o que o Nosso Deus quer é pôr de pé o abatido, levantar o
caído, pôr o anel no dedo do filho que foi comer as bolotas dos porcos.
Deus não espera de nós perfeição, mas
sim esforço. Pois, como disse o salmista,
“ele sabe do que somos formados, lembra-se de que somos pó”. O Senhor sabe
que nunca seremos inerrantes, perfeitos. Assim, Deus compreende as nossas fraquezas.
O que Ele não aceita é a acomodação. O cristão de verdade não é o que vence
todas as batalhas, mas o que luta para vencê-las.
O Apostolo Paulo disse que quando
somos fracos é que somos fortes, pois o poder de Deus em nós aperfeiçoa-se na nossa
fraqueza. Esse é o momento em que nos viramos para o Senhor e dizemos: “sozinho
não posso”. E aprendemos a depender dEle. Nunca deixando, claro, de fazer a sua
parte.
As pessoas são imperfeitas, todos nós
somos imperfeitos, a igreja é imperfeita. Se eu fosse a olhar para mim mesmo,
jamais frequentaria a igreja, pois sei quem sou e o quão distante estou do que
deveria ser. Mas é exactamente a percepção que tenho quando olho para mim e vejo
o quão falho e pecador sou que me faz olhar com compaixão para as falhas dos
meus irmãos e isso estimula-me a participar da comunhão. Pois nós, cristãos,
somos, sem excepção, um bando de pecadores que amam a Cristo, reunidos em
assembleia para cultuá-Lo e nos ajudarmos uns aos outros nas nossas fraquezas.
Não é porque há imperfeições no meio dos cristãos que vamos abandonar o culto a
Deus.
Compartilhemos as nossas experiências, apoiemo-nos mutuamente.
Lembre-se de Hebreus 10.25: “Não deixando a nossa congregação, como é
costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto
vedes que se vai aproximando aquele dia.”
Se deseja saber mais acerca deste assunto,