A Ressurreição de Jesus Cristo
Por Joel Timóteo Ramos Pereira
1. O PROBLEMA
A base fundamental que dá
carácter singular ao Cristianismo é a ressurreição de Jesus Cristo. Mas Jesus
ressuscitou verdadeiramente? Não será essa uma história inventada? A resposta
que for dada é sobremaneira crucial, na medida em que ou a ressurreição é uma
das mais cruéis, maldosas e desumanas fraudes jamais introduzidas pelo homem,
ou então, é o facto mais grandioso da história universal. Alguns dos factos
relevantes à ressurreição do Senhor Jesus Cristo são os seguintes: Jesus de
Nazaré, um profeta judeu que proclamou ser o Cristo profetizado nas Escrituras
Judaicas, foi preso, julgado como um criminoso e por fim, sem nEle se ter
achado qualquer falta, crucificado. Três dias depois da sua morte, algumas
mulheres que foram ao seu túmulo descobriram que o corpo tinha desaparecido. Os
discípulos afirmaram que Deus O tinha ressuscitado dos mortos, e que lhes
apareceu várias vezes antes de ascender ao Céu. Nesta base, o Cristianismo
espalhou-se por todo o Império Romano, e tem continuado a exercer profunda
influência através dos séculos. Houve realmente ressurreição? A ressurreição de
Jesus e o Cristianismo ou ficam ambos de pé ou caem juntos. Se ressuscitou, o
Cristianismo é verdadeiro. Se não, é uma fraude.
2. O ENTERRO DE JESUS
O corpo de Jesus, de acordo com o
costume judaico, foi envolvido num lençol de linho (Lc 23:53). Cerca de 40 Kg
de substâncias aromáticas misturadas para formar uma substância gomosa, foram
aplicadas nas faixas de panos envolvidas à volta do corpo (cfr. Lc. 23:56; Jo.
19:39). Depois do corpo ter sido colocado num túmulo sólido na rocha, uma
enorme pedra foi rolada contra a entrada do túmulo (Mt. 27:60). Geralmente, estas
pedras eram roladas por meio de alavancas (v. Mc. 15:46) e pesavam cerca de 2
toneladas. Uma guarda romana composta por homens de guerra, disciplinados
(cerca de 11 a 18 soldados), foi colocada a guardar o túmulo. Quem não
cumprisse o seu dever era severamente punido. Esta guarda afixou no túmulo o
selo romano (símbolo do seu poder e autoridade) tendo em vista evitar alguma
tentativa de violação do sepulcro.
3. O TÚMULO... VAZIO!
Mas no primeiro dia da semana, o
túmulo estava vazio. Os seguidores de Jesus disseram que Ele tinha ressuscitado
dos mortos. Afirmaram que Ele tinha aparecido durante um período de 40 dias,
apresentando-se com «muitas e infalíveis provas» (At. 1:3). Paulo refere que
Jesus apareceu uma vez a 500 dos seus seguidores, a maior parte dos quais ainda
se encontravam vivos e podiam confirmar o que o apóstolo Paulo escreveu mais
tarde (1Cor. 15:6).
O túmulo estava vazio.
PAUL ALTHUS refere que «a
ressurreição não se aguentaria um único dia, uma única hora, se o facto do
túmulo estar vazio, não tivesse sido confirmado por todos».
Os cristãos crêem pela fé que
Jesus ressuscitou. Mas têm também abundantes evidências históricas. As teorias
desenvolvidas para negar a ressurreição servem apenas para aumentar a confiança
na veracidade do relato bíblico. Mas analisemos algumas dessas teorias.
3.1. O Túmulo Errado?
KIRSOPP LAKE propôs uma teoria,
segundo a qual as mulheres que anunciaram que o corpo tinha desaparecido se tinham
enganado e teriam ido ao túmulo errado. Bem, mas se assim fosse, então os
discípulos que foram verificar se o corpo tinha ou não desaparecido (Jo. 20:3)
também se enganaram e foram ao túmulo errado? Além disso, certamente que as
autoridades judaicas que pediram uma guarda romana junto do túmulo não se
enganariam na sua localização, nem outrossim os soldados romanos. Se se
tratasse de outro túmulo, certamente que iriam buscar o corpo ao túmulo certo,
terminando para sempre todo e qualquer rumor sobre a ressurreição.
3.2. Alucinações e Ilusões?
A outra teoria sugere que as
aparições de Jesus teriam sido simples ilusões. Acontece porém que esta teoria
não é apoiada pelos princípios psicológicos que determinam as aparições e
ilusões, nem coincide com a circunstância histórica. Na verdade, foram centenas
de discípulos que O viram, por várias vezes, em diferentes locais, nas mais
variadas circunstâncias. Além disso, os discípulos estavam inicialmente
receosos e fecharam-se em casa. Como discípulos receosos convencer-se-iam com
ilusões e saíram para a rua anunciando-o?
3.3. Morte Aparente?
VENTURINI apresentou há alguns
anos uma teoria segundo a qual Jesus não tinha efetivamente morrido, simplesmente
desmaiou devido ao cansaço e perda de sangue, Todos O julgavam morto e, quando
reanimou, os discípulos pensaram que tinha ressuscitado. Acontece porém que,
segundo as palavras de um outro céptico (D.F.STRAUSS), é impossível que um ser
humano, roubado meio morto da cruz, que se arrastasse fraco, doente e
necessitado de tratamento médico, de ligaduras e que por fim cedeu aos seus
sofrimentos, pudesse ter dado aos discípulos a impressão de que era um
conquistador sobre a morte? Além disso, como é que alguém nessa situação podia
ter removido, sozinho, a pedra de duas toneladas, dominado os soldados romanos
armados da cabeça aos pés e por fim ter escapado por mais de dois quilómetros?
3.4 O Corpo Roubado?
Em desespero de causa há ainda
quem sustente que os discípulos teriam roubado o corpo de Jesus. Porém, a
depressão e a covardia reveladas pelos discípulos não se coaduna com a súbita
bravura e ousadia de enfrentar um destacamento de soldados e roubar o corpo.
Aliás, como explicar a dramática transformação de seres desprezados,
desanimados e fugitivos em testemunhas a quem nenhuma oposição pôde calar - nem
prisão, nem império romano, nem perseguição. Os discípulos foram inclusive
mortos. Ora, nenhum homem na sua perfeita consciência é capaz de se entregar à
morte, sabendo que tudo aquilo era uma fraude ou mentira criada por si próprio!
Além disso, a teoria de que as autoridades judaicas ou romanas tivessem tirado
o corpo de Jesus não tem qualquer lógica, na medida em que quando os discípulos
proclamaram a ressurreição, bastava às autoridades mostrar o corpo e assim
desse modo banido e destruído por completo o Cristianismo pela base. Aliás, o
relato bíblico de Mt. 28:11-15 mostra que tal era impossível pelo suborno que
os líderes judaicos deram aos soldados romanos para que estes mentissem.
4. EVIDÊNCIAS
Muitas podem ser as teorias de
cépticos, ateus e agnósticos que pretendem negar a veracidade da ressurreição
do Senhor Jesus Cristo. Porém, nenhuma teoria é capaz de apagar os feitos do
Cristianismo ao longo dos séculos, os quais tiveram a sua base na morte e
ressurreição do Senhor Jesus Cristo. Aliás, não há facto mais claramente
provado que a ressurreição. Ninguém batalha contra ilusões ou invenções: apenas
contra realidades. O túmulo onde Jesus foi sepultado ficou mesmo vazio e não há
nenhum sinal de evidência nas fontes literárias, epigrafia ou arqueologia que
negue esse facto.
Mas o maior testemunho de todos é
a transformação radical e testemunho dos Cristãos do I Século. Não houve
qualquer benefício visível (prestígio, riqueza ou ascensão social) que pudessem
obter para a sua total consagração ao Senhor Ressuscitado. Pelo contrário,
estes cristãos foram espancados, apedrejados, torturados, lançados aos leões e
queimados vivos. No entanto, sempre pacíficos, nunca impuseram pela força as
suas crenças: deram as suas vidas como prova máxima da sua inteira confiança na
verdade da sua mensagem.
Prezado amigo: Não deseja
conhecer este Senhor Ressuscitado? Ele hoje está no Céu e diz-lhe com grande
amor: «Vinde a Mim, todos que estais cansados e oprimidos e Eu vos aliviarei».
Ele deseja oferecer-lhe a salvação, a vida eterna. Basta que ouça a Sua Palavra
e creia no Nome do Senhor Jesus Cristo (S.João 5:24). Se assim o fizer, Deus
entrará na sua vida e dar-lhe-á o poder de ser feito filho de Deus (Jo. 1:12).
Se tiver dúvidas ou quiser algum esclarecimento, escreva-nos, que prontamente
entraremos em contacto consigo. E creia no Senhor Jesus Cristo - Ressuscitado e
Vivo para o salvar e lhe dar plena vida.
(Fonte: irmaos.net)
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