Domingo, 1 de
Fevereiro
Na nossa imperfeição e na nossa fraqueza.
Somos
humanos e Deus sabe disso.
Somos
pecadores e Deus também sabe disso.
Não quero
desculpar o nosso pecado, mas importa atentarmos para o olhar de Deus.
Vejamos
o que diz A Bíblia no Salmo 103: 3-5; 8-14 - “É ele que perdoa todos os seus pecados
e cura todas as suas doenças, que resgata a sua vida da sepultura e o coroa de
bondade e compaixão, que enche de bens a sua existência, de modo que a sua juventude
se renova como a águia. (…) O Senhor é compassivo e misericordioso, mui
paciente e cheio de amor. Não acusa sem cessar nem fica ressentido para sempre;
não nos trata conforme os nossos pecados nem nos retribui conforme as nossas
iniquidades. Pois como os céus se elevam acima da terra, assim é grande o seu
amor para com os que o temem; e como o Oriente está longe do Ocidente, assim
ele afasta para longe de nós as nossas transgressões. Como um pai tem compaixão
de seus filhos, assim o Senhor tem compaixão dos que o temem; pois ele sabe do
que somos formados; lembra-se de que somos pó.”
Isto
mostra-nos que Deus não está interessado em punir ou destruir, o que Nosso Deus
quer é pôr de pé o abatido, levantar o caído, pôr o anel no dedo do filho que
foi comer as bolotas dos porcos.
Provavelmente
Deus não espera de nós perfeição, mas sim esforço. Pois, como diz o Salmo, “ele sabe do que somos formados, lembra-se
de que somos pó”.
Deus
conhece toda a nossa imperfeição, e compreende as nossas fraquezas. O que Ele não
aceita é a acomodação. O verdadeiro cristão não é o que vence todas as
batalhas, mas o que luta para vencê-las.
O
Apostolo Paulo disse que quando estamos fracos é que somos fortes, pois o poder
de Deus em nós aperfeiçoa-se na nossa fraqueza.
Esse
é o momento em que nos viramos para o Deus e dizemos: “sozinho não posso”. E
aprendemos a depender d’Ele. Nunca deixando, claro, de fazer a nossa parte.
As
pessoas são imperfeitas, todos nós somos imperfeitos, a igreja é imperfeita. Se
eu fosse a olhar para mim mesmo, jamais frequentaria uma igreja, pois sei quem
sou e o quão distante estou do que deveria ser.
Mas é exactamente a percepção que
tenho quando olho para mim e vejo o quão falho e pecador sou que me faz olhar
com compaixão para as falhas dos meus irmãos
E
isto estimula-me a participar da comunhão. Pois nós, cristãos, somos, sem excepção, um bando de pecadores que amam a Cristo, reunidos em assembleia para
cultuá-Lo e ajudarmo-nos uns aos outros nas nossas fraquezas.
Não é porque há
imperfeições no meio dos cristãos que vamos abandonar o culto a Deus. Compartilhemos
as nossas experiências e apoiemo-nos mutuamente.
Se deseja saber mais acerca deste assunto,