Este não é mais um sítio de religião, como tantos que por aì proliferam. Infelizmente, o mundo religioso está dominado pelo materialismo e pelos interesses de projecção pessoal e financeiro de muitos dos seus líderes. Deturpam a verdade com mentiras e usam a ignorância das pessoas que na sua boa fé neles acreditam, aproveitando-se dos seus bons sentimentos e, quantas vezes, também do seu dinheiro. Não sou devoto de nenhuma religião. Todas as religiões, ainda que possam ter alguns fundamentos de bondade, são conduzidas por homens e para homens, pelo que estão viciadas nos seus caminhos. Eu creio no Senhor Jesus Cristo. A minha "religião" é a Pessoa de Jesus Cristo. A palavra religião significa religar (re+ligare) e, de facto, apenas o Senhor Jesus Cristo re-ligou o que estava separado, isto é, o Homem com Deus (1 Timóteo 2:5,6). É por isso que a minha fé não se baseia nas tradições humanas ou em qualquer religião (seja ela católica, evangélica, ortodoxa ou outra), mas nas Palavras do Senhor Jesus Cristo, tais como se encontram exaradas na Bíblia Sagrada, a única regra de fé espiritual em que faço pautar toda a minha meditação e conduta de vida. (Luz para a Vida)

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

A CIÊNCIA E A BÍBLIA





Um estudo publicado na revista Science pode comprovar a verdade Bíblica do Dilúvio e da diversificação acelerada dos seres humanos depois desse episódio. Isso porque a pesquisa mostra que a variação do genoma humano começou há aproximadamente 5 mil anos atrás.
Os cientistas já sabiam que cada pessoa é distinta da outra, com exceção dos gêmeos idênticos, mas o que eles quiseram descobrir com essa nova pesquisa era quando essa distinção começou. Para isso foram analisadas as sequenciais do DNA de 15.585 regiões genéticas codificadas de proteínas do genoma humano.
Esse material genético foi retirado de 1.351 americanos com descendência europeia e 1.088 com descendência africana. Com esses dados em mãos a equipe pode então examinar o percurso da variação genética através do tempo, dando como resultado a seguinte frase: “O limite máximo provável para o crescimento acelerado foi há 5,115 anos atrás”.
Para quem defende a Terra tem milhões de anos fica a pergunta: Por que com tantos milhões de anos a diversificação genética dos humanos só passou a acontecer nos últimos 5.000 anos?
Enquanto os defensores da evolução das espécies tentam encontrar uma resposta, a pesquisa aproxima o fato com os relatos sobre a história de Noé que aconteceu há cerca de 4.500 anos, se ajustando ao tempo máximo que os pesquisadores estimam.
Fonte: GospelPrime
Se deseja saber mais acerca deste assunto,
contacte-me para: alfredopsilva@gmail.com


sábado, 4 de agosto de 2012

OS EVANGÉLICOS PERANTE O PÚBLICO


 Por Guido Valdemar Oliveira

Numa época em que as questões religiosas e filosóficas preocupam os espíritos, julgamos fazer uma boa obra pondo, ante o respeitável público, este nosso humilde trabalho. Além disto, acresce que a Religião Evangélica tem sido alvo das mais grosseiras acusações. Pessoas há que confundem o Protestantismo com o Materialismo; outras que crêem que a Religião Protestante consiste em blasfemar de Cristo, em falar contra a Virgem Maria e os Santos, havendo até quem julguem ser os Evangélicos fisicamente diferentes dos outros homens!
Estas ideias e outras semelhantes, impróprias até de séculos remotos, são entretidas por pessoas de crassa ignorância, e engendradas por certos indivíduos de má fé. O nosso fim é prevenir os incautos e os de boa consciência contra essas insinuações perversas, que correm por aí dando-lhes, em breves frases e concisas sentenças, a fé das Igrejas Evangélicas.
Sobre a Santíssima Trindade
Nós, os Crentes Evangélicos, cremos em Deus Pai, Filho e Espírito Santo, e que estas três Pessoas são um Deus, da mesma substância, iguais em poder e glória.
Sobre a Salvação
Cremos que Jesus Cristo, o Eterno Filho de Deus, Se fez homem no seio da Virgem Maria, por obra e graça do Espírito Santo, para padecer e morrer pelos nossos pecados; cremos, como diz S. Pedro (Act. 4:12), que não há salvação em nenhum outro, além de Jesus, e que a salvação, obtida por Cristo, é oferecida de graça, a todos, e pela fé (Ef. 2:4-9).
Da Fé e das Obras
A fé em Cristo (que é uma graça salvadora pela qual O recebemos e confiamos só n’Ele para a salvação) é um princípio vivo e activo da alma, que obra pelo amor, purifica o coração e estimula a uma obediência permanente.
As boas obras, que, nos escritos de S. Paulo (Ef. 2:10), constituem o caminho preparado por Deus para os remidos andarem n’Ele, são os frutos da fé em Cristo. E como a sombra acompanha o corpo, assim as obras seguem a fé em Jesus. Aquele que crê em Cristo, e não faz boas obras, não possui fé, e está fora do caminho da Salvação.
Sobre o Céu e o Inferno
Cremos em um Céu para o qual sobem, na hora da morte, as almas dos crentes, e um Inferno, no qual são lançados todos os ímpios.
Sobre a purificação dos pecados
Nós, Evangélicos, cremos, como nos ensina S. João, que no sangue de Jesus, o Cordeiro de Deus, que tira os pecados do mundo, temos a purificação de todos os nossos pecados.
Sobre a ressurreição da carne e o juízo final
Cremos na ressurreição da carne e no dia de juízo, no qual Jesus Cristo, com os anjos do Seu Poder, descerá do Céu para julgar os vivos e os mortos.
Sobre a Igreja
Cremos em uma Igreja católica (isto é, universal) e apostólica, mas não romana, a qual se compõe de todos os crentes espalhados por toda a Terra, e identificados em Jesus Cristo, pela fé.
Sobre o Chefe da Igreja
Não conhecemos outro Chefe, Cabeça e Mestre, além do Senhor Jesus Cristo, a Pedra sobre a qual está identificada a Igreja Cristã, e contra a qual as portas do Inferno jamais hão-de prevalecer.
Do culto
Adoramos o Pai, o Filho e o Espírito Santo em espírito e verdade, segundo estas palavras do Redentor: “Deus é Espírito e importa que os que O adoram O adorem em espírito e em verdade.” (João 4:24).
Sobre o Intercessor
Só conhecemos e reconhecemos, como nosso Mediador, Advogado e Intercessor, a Jesus Cristo, que se acha exaltado à Dextra de Seu Pai, intercedendo pelo Seu povo, como o atesta o apóstolo Paulo.
Sobre a Virgem Maria
Cremos que Jesus Cristo nasceu da Virgem, por obra e graça do Espírito Santo. Nós a contamos entre as pessoas que têm pertencido à nossa religião, pois a sua fé é a nossa, o seu Senhor, a Quem a sua alma engrandeceu, e o Deus e Salvador, em Quem o seu espírito se alegrou, é o nosso Deus e Salvador. Cremos que a Virgem Maria se acha na Glória, e em tudo nos comportamos para com ela como se conduziram os Apóstolos e as santas mulheres mencionadas no Novo Testamento.
Dos Santos
Nós cremos em todos os santos das Escrituras Sagradas, e que estão no Céu, lemos todos os dias os escritos dos profetas, dos apóstolos e dos evangelistas, e esforçamo-nos por andar no mesmo caminho pelo qual todos chegaram à Glória, e esse caminho é Jesus Cristo: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por Mim.” (João 14:6).
Das Escrituras Sagradas
Cremos que as Escrituras Sagradas, do Velho e do Novo Testamento, são a Palavra de Deus, a nossa única regra de fé e de moral, e que todos têm o direito de possuí-las e o dever de examiná-las.
Sobre os sacramentos
Cremos nos sacramentos que Jesus instituiu, os quais são dois: o Baptismo e a Sagrada Comunhão. O Baptismo é com a água em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. A Sagrada Comunhão ou Ceia do Senhor é com o pão e o vinho, pronunciando-se ao mesmo tempo as palavras de Jesus como se acham no Evangelho de S. Lucas 22:17-20.
Do impedimento
Cremos ser só impedimento aquilo que Deus proíbe na Sua Palavra, e que tal impedimento não pode comprar ou anular por dinheiro algum.
Sobre o casamento dos pastores
A esse respeito a nossa doutrina é a seguinte: Todo o bispo, ministro ou presbítero que quiser viver irrepreensivelmente solteiro, pode; mas, todo aquele que, em qualquer tempo, quiser tomar estado, pode e deve casar-se segundo as leis divinas e o exemplo da Igreja do Velho e do Novo Testamento.
Sobre os dias de guarda
Guardamos o domingo como o único dia santo do Cristianismo. Guardamo-lo, não praticando obra alguma, e santificando-o, lendo as Escrituras Sagradas, assistindo ao culto divino nas nossas Igrejas, orando, fazendo bem ao nosso semelhante, e cantando louvores a Deus do fundo do coração.
Da confissão
Nas igrejas evangélicas há duas espécies de confissão; uma consiste em pedirmos perdão a quem temos ofendido; a outra em confessarmos todos os nossos pecados a Deus.
Por que protestamos contra outro mediador e intercessor além de Cristo
Não cremos em outro mediador a não ser Cristo, porque S. Paulo declara que, entre Deus e os homens, só há um mediador, que é Jesus Cristo (I Tim. 2:5). Nós não recorremos a outro advogado, além de Jesus, porque S. João diz-nos que “se pecarmos, temos por advogado, para com o Pai, Jesus Cristo” (I João 2:1). Não temos no Céu outro que ore por nós, excepto Jesus, porque Ele é o único que a Bíblia nos apresenta como vivendo para interceder por nós (Heb. 7:25). Não rogamos nada em outro nome, senão no de Jesus, porque esse é o único nome no qual, tudo o que pedirmos receberemos (João 14:13). Não só chegamos a Deus mediante o Seu amado Filho, porque Jesus nos assevera que ninguém pode ir ao Pai sem ser por Ele (João 14:6).
Por que protestamos contra o Purgatório
A doutrina do Purgatório é diametralmente oposta ao que se diz na Epístola aos Hebreus 1:3; ao facto narrado no Apocalipse 7:14; à voz do Céu que S. João ouviu (Ap. 14:13); e a inúmeras outras passagens das Escrituras Sagradas, sobressaindo esta: O sangue de Jesus Cristo, Seu Filho, nos purifica de todo o pecado (I João 1:17). Nosso Senhor fala de dois caminhos, um dos quais conduz ao inferno (Mat. 7:13,14), mas nunca nos falou de um caminho para o Purgatório. No texto bíblico do rico e de Lázaro, e no facto eloquente do ladrão na cruz, O Filho de Deus declara, alto e bom som, não haver lugar intermediário entre o Céu e o Inferno (Luc 16:19-26; 23:42,43). Examine-se também Is. 53:4,5; I Ped. 2:24; João 14:4; Ap. 1:5,6. Protestamos, consequentemente, contra o Purgatório, porque a sua doutrina desvirtua pela base a obediência, paixão e morte de Jesus Cristo nosso Senhor e Salvador.
Por que protestamos contra as imagens e o seu culto
No segundo mandamento da Sua Lei, Deus proíbe terminantemente o fabrico de imagens, ou figuras, de tudo o que há em cima no Céu, do que há em baixo na terra, e nas águas debaixo da terra, para prestar-lhes culto. (Êx. 20:4-6). Que Deus, no Decálogo, condena as imagens e o seu culto, salta aos olhos; e a mesma Igreja Romana tanto o reconhece que, nos seus catecismos, modificou os Dez Mandamentos, para encher seus templos de imagens de homens e de mulheres! (Presentemente as autoridades católicas procuram, dentro do possível, eliminar a maioria das imagens.) “Guardai, pois, com diligência as vossas almas”, declara a Bíblia; pois semelhança nenhuma vistes no dia em que o Senhor vosso Deus em Horeb falou convosco no meio do fogo; para que não vos corrompeis, e vos façais alguma escultura, semelhança de imagem, figura de macho ou fêmea, (Deut. 4:16). Veja-se também Jer. 10:14,15; Is. 44:1-20; Sal. 115:1-8; Act. 17:29).
Os membros santos que, por palavras, condenam as imagens e o seu culto, protestam também por factos contra semelhante uso (Act. 10:25,26; e, demais, não precisamos das obras dos homens par nos lembrarmos das obras de Deus, pois o Criador tem-nos cercado das Suas maravilhosas obras, que, mais eloquentemente do que todas as imagens feitas pelos pecadores, nos falam da Sua sabedoria, poder e bondade (Sal. 19:1-7; Rom. 1:19,20).
Por que protestamos contra o celibato
“Convém, pois”, diz Deus nas Escrituras Sagradas, “que o bispo seja irrepreensível, marido de uma só mulher” (I Tim. 3:2). “Os diáconos”, lê-se também na Palavra de Deus, “sejam maridos de uma mulher, e governem bem os seus filhos e as suas próprias casas” (I Tim. 3:12). Protestamos, pois, contra o celibato, por ser uma instituição contrária às Sagradas Escrituras (I Tim. 4:1-3).
Por que protestamos contra o papado
S. Paulo, comparando a Igreja espiritualmente a um Corpo e uma Esposa, da qual Cristo é a Cabeça e o Esposo, mostra-nos ter a Igreja de Roma duas cabeças: uma visível e outra invisível (Ef. 1:22,23; 5:23). Com efeito, assim como toda a esposa fiel não tem dois maridos, um manifesto e outro oculto, porém um só, assim também a Igreja cristã não reconhece outro Esposo além de Jesus Cristo, o Espírito Santo, assemelhando outrossim a Igreja a um corpo, ensina-nos que, como num corpo há apenas uma cabeça, da mesma forma a Igreja de Deus (que não é um monstro para ter duas cabeças, uma visível e outra invisível) só possui uma cabeça que é Jesus. Paulo não só atesta que o fundamento colocado é Jesus Cristo, mas também que não se pode pôr outro. Ninguém (diz ele) pode pôr outro fundamento, além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo (I Cor. 3:11). Os defensores do Papado citam S. Mateus 16:18; o próprio S. Pedro, todavia, declara que a pedra é Cristo (Act. 4:17), e, na sua Epístola, como se tivesse ouvindo a doutrina romana, previne-nos contra ela, exortando-nos a edificar, não sobre ele, mas sobre Jesus, que é a pedra viva lançada em Sião (I Ped. 2:4,6).
O Senhor condena a primazia entre Seu apóstolos, e declara-os todos iguais (Mat. 19:28; 23:8; Mar. 10:42-45; Luc. 22:24-26). Os apóstolos, e os cristãos do seu tempo, nem por sonhos suspeitaram de que Pedro fosse a pedra ou o chefe da Igreja, e S. Pedro, com os outros presbíteros, nunca se chamou Papa ou Sumo Pontífice (Act. 8:14; 23:11; Gál. 2:11; Ap. 21:14; Ef. 2:20; I Ped. 1:1; 5:1-3). As Sagradas Escrituras só nos falam de um Pontífice, que não está em Roma, mas nos Céus, o qual não é o Papa, mas Cristo (Heb. 4:14-16). O Papado, por conseguinte, não é de instituição divina. Perante as Escrituras Sagradas e a consciência de todo o cristão, o Papa ocupa um lugar que pertence exclusivamente ao Senhor Jesus Cristo!
Por que protestamos contra o negar-se o vinho ao povo na comunhão
“E tomando (Jesus) o cálice, e dando graças deu-lho dizendo: Bebei dele todos” (Mat. 26:27). “E, tomando o cálice, e dando graças, deu-lho; e todos beberam dele” (Mar. 14:23). Não modificou, pois, a Igreja Romana, o sacramento da Comunhão, negando o cálice ao povo? (I Cor. 11:23-29). Jesus Cristo, sem dúvida, tinha os olhos postos nessa modificação quando instituiu a Eucaristia; porque, quando deu o pão, não disse “Comei todos dele”, como disse quando deu o cálice.
Por que protestamos contra a confissão auricular
O nosso Divino redentor, na oração que nos deixou, chamada Pai Nosso, condenou a confissão auricular, ensinando-nos a pedir perdão a Deus. Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores (Mat. 6:12). Se, dirigindo-Lhe com fé e arrependimento essa petição, Deus nos perdoa, como Jesus garante (Mat. 6:14), não precisamos então de aviltar-nos aos pés de um pecador para lhe implorar o perdão que só Deus pode conceder, e está pronto a dar-nos, com a mesma satisfação com que nos dá o pão nosso de cada dia.
Nosso Senhor também condena a confissão ao sacerdote, na seguinte passagem da parábola do Filho Pródigo: “Levantar-me-ei e irei ter com meu Pai” (e não ao sacerdote), e dir-lhe-ei: Pai (e não sacerdote), pequei” (Luc. 15:18). Foi a Deus que se confessaram Abel, Enoch, Noé, Abraão, Josué, Elias, Isaías, Jeremias e Daniel: confessei-te (a ti, Deus) o meu pecado, diz um dos grandes representantes do povo antigo de Deus, o rei David, e a minha alma não encobri. Dizia eu: Confessarei ao Senhor (e não ao padre) as minhas transgressões e Tu perdoaste a maldade do meu pecado” (Sal. 32:5,6). Não foi aos pés de um sacerdote que a pecadora se ajoelhou, mas aos de Jesus, que, com todo o amor, lhe perdoou os seus muitos epcados (Luc. 7:41-50).
O publicano, que Jesus Cristo citou como um protótipo de contribuição, obteve o perdão dos seus pecados, dizendo simplesmente, a Deus, a oração: “Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador” (Luc. 18:13). Foi a Deus que Pedro, Paulo e João se confessaram. O ladrão, na cruz, sem jamais se ter confessado a um sacerdote, foi direito para o Céu, obtendo o perdão dos seus pecados, por dirigir a Jesus, com fé, esta curta oração: “Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no Teu Reino” (Luc. 23:42,43). E quando o povo perguntava aos Apóstolos o que deveria fazer para se salvar, estes, em vez de bradarem como os sacerdotes hodiernos: “Vinde, vinde à confissão”, diziam: “Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo” (Act. 16:31).
Protestamos contra a confissão auricular por ser uma doutrina estranha à Bíblia, e porque, tendo nós o perdão de Deus, que é nosso Pai, e que tem perdoado a todos os que estão no Céu, está pronto a perdoar-nos com alegria desde que, arrependidos e com fé, nos cheguemos a Ele. Não precisamos da absolvição de homens imperfeitos, os quais não se podem perdoar a si próprios quanto mais aos outros!...
O Credo chamado dos Apóstolos
Os cristãos evangélicos aceitam, de coração, o Credo apostólico, por ele se achar em perfeita harmonia com as doutrinas das Sagradas Escrituras.
“Creio em Deus Pai, Todo-Poderoso, Criador do Céu e da Terra. Creio em Jesus Cristo, Seu Único Filho, nosso Senhor, o Qual foi concebido por obra do Espírito Santo; nasceu da Virgem Maria; Padeceu sob poder de Pôncio Pilatos; foi crucificado, morto e sepultado; desceu ao Hades (1); ressurgiu dos mortos, ao terceiro dia; subiu ao Céu, e está assentado à Mão Direita de Deus Pai, Todo-Poderoso, de onde há-de vir a julgar os vivos e os mortos. Creio no Espírito Santo; na Santa Igreja Católica (2); na comunhão dos santos; na remissão dos pecados; na ressurreição do corpo; na vida eterna. Amém”.
Amigo leitor, nas poucas linhas que acaba de ler, pode ver, em resumo, quais os ensinos que os Protestantes aceitam, e quais os que repelem, e ainda os motivos por que os repelem.
As doutrinas claramente ensinadas nas Sagradas Escrituras, eles as aceitam e nelas crêem com toda a reverência e respeito; aquelas, porém, que foram introduzidas na Igreja pelos homens, eles as rejeitam com toda a energia.
Os evangélicos não são ateus, porque acreditam em Deus e na Santíssima Trindade. Não são incrédulos, porque crêem e aceitam as Escrituras Sagradas, como regra da sua fé, e procuram obedecer a todos os preceitos nelas contidos. Eles só protestam contra aquelas doutrinas que não foram ensinadas por Deus, e que tendem não apenas a desvirtuar o santo Evangelho de Jesus Cristo, como também arruinar as almas.
Eles procuram sempre divulgar a verdade religiosa, e ensiná-la a todos. A prova disto está nos esforços que fazem para propagar o Evangelho entre as nações, a fim de todos terem conhecimento da doutrina pura que o Salvador pregou aos homens. Verdade é que, entre os que se dizem Protestantes, contam-se alguns ateus e incrédulos; também entre os que se dizem Católicos Romanos há os que declaram descrer de tudo; no entanto, passam por Católicos Romanos... A palavra protestante no seu verdadeiro sentido religioso, significa o que protesta contra o erro, por amor à verdade que afirma, o que segue Cristo e O reconhece como Mestre, único Advogado e Salvador dos homens.
Estude o Evangelho, siga a doutrina de Jesus, e o prezado leitor será um verdadeiro cristão e herdeiro da Vida Eterna!

Fonte:  irmaos.net.