Este não é mais um sítio de religião, como tantos que por aì proliferam. Infelizmente, o mundo religioso está dominado pelo materialismo e pelos interesses de projecção pessoal e financeiro de muitos dos seus líderes. Deturpam a verdade com mentiras e usam a ignorância das pessoas que na sua boa fé neles acreditam, aproveitando-se dos seus bons sentimentos e, quantas vezes, também do seu dinheiro. Não sou devoto de nenhuma religião. Todas as religiões, ainda que possam ter alguns fundamentos de bondade, são conduzidas por homens e para homens, pelo que estão viciadas nos seus caminhos. Eu creio no Senhor Jesus Cristo. A minha "religião" é a Pessoa de Jesus Cristo. A palavra religião significa religar (re+ligare) e, de facto, apenas o Senhor Jesus Cristo re-ligou o que estava separado, isto é, o Homem com Deus (1 Timóteo 2:5,6). É por isso que a minha fé não se baseia nas tradições humanas ou em qualquer religião (seja ela católica, evangélica, ortodoxa ou outra), mas nas Palavras do Senhor Jesus Cristo, tais como se encontram exaradas na Bíblia Sagrada, a única regra de fé espiritual em que faço pautar toda a minha meditação e conduta de vida. (Luz para a Vida)

quinta-feira, 25 de dezembro de 2025

Natal, o significado menosprezado

 

Sim, grande parte da cristandade tem menosprezado ou mesmo esquecido o verdadeiro significado do Natal. E isto é resultado de algo mais profundo, quando o coração se afasta da centralidade de Cristo, todas as celebrações perdem o seu sentido espiritual.

Para muitos “cristãos”, o Natal é uma festa familiar, um tempo de degustação, uma época de comércio, e um feriado nacional.

Jesus é mencionado, mas não celebrado.
Jesus é lembrado, mas não adorado.
Jesus pode até ser citado, mas foi substituído pelo pai natal.

O nascimento do Salvador tornou-se cenário e não mensagem.

O foco deixou de ser “Deus connosco, para ser experiencia humana. 

Em vez de a encarnação do Verbo, a humildade do Rei que nasce no estábulo, a luz que rompe as trevas. E passou a ser festas, presentes e tradições humanas

Nada disto está errado em si mesmo, mas tornam-se sombras quando substituem a glória do Salvador Jesus.

O mundo transformou o Natal em consumo, e muitos cristãos embarcaram nisso

O problema não está em comprar presentes e tudo o mais, mas sim em ser seguidor do espírito da época, e não do Espírito do Deus.

Onde antes havia adoração, hoje há correria.
Onde havia contemplação, há ansiedade.
Onde havia anúncio de boas-novas, há propaganda.

O Natal deve ser proclamação e não apenas decoração, cada cristão deveria proclamar: “Hoje vos nasceu o Salvador, que é Cristo, o Senhor.”

Mas muitas vezes proclamamos: “promoções de Natal”, “espírito natalício”, “tempo de solidariedade”

A encarnação é reduzida a uma figura de bondade.

O Natal é sobre redenção e isso é frequentemente esquecido

O bebe da manjedoura não veio para ser admirado, veio para morrer, ressuscitar, voltar e reinar.

Quando o Natal é desconectado da missão de Jesus Cristo, torna-se em sentimentalismo religioso.

Por tudo isto o cristão deveria recuperar a adoração, focar-se na pessoa de Jesus Cristo e não nas tradições, meditar profundamente na encarnação, transformar o Natal em boa nova de Deus.

Foi assim no princípio: “boas-novas de grande alegria”.

Celebrar com alegria, mas com reverência, isto não é tristeza, é alegria santa.

Concluindo: Sim, grande parte da cristandade tem menosprezado o Natal, mas isso não precisa ser verdade para em ti que está a ler isto, o Natal continua a ser uma das grandes verdades da fé cristã, Deus aproximou-se. Deus fez-se homem. Deus entrou na nossa na nossa vida



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